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Justiça mantém prisão de policiais militares acusados de forjar confrontos

Da Redação - Lázaro Thor Borges

Dos 62 policiais militares acusados de participação em quadrilha que forjava confrontos para assassinar suspeitos, sete passaram por audiência de apresentação nesta quinta-feira (31) e todos os sete tiveram suas prisões mantidas. 

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As audiências foram realizadas na 12ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) sob comando da juíza Mônica Perri. Os nomes dos suspeitos que  passaram pela audiência de apresentação não foram divulgados pelo judiciário mato-grossense. 

A audiência de apresentação, diferente da audiência de custódia, ocorre quando não há flagrante. De acordo com a assessoria de imprensa do TJMT, mais policiais passarão pelo mesmo procedimento na próxima sexta-feira (01/04). 

O grupo composto por 81 militares, dos quais 62 foram presos, é investigado pela morte de 24 pessoas em evidente característica de execução. Além da tentativa de homicídio de pelo menos outras 4 vítimas.
 
De acordo com as investigações, os policiais cooptavam pessoas que estariam interessadas em realizar roubos e furtos quando, na verdade, o principal objetivo seria assassinar as vítimas. 

Depois de atraídos para um lugar isolado, as vítimas eram executadas. Para justificar as mortes, os policiais forjavam confrontos. Segundo o Ministério Público e a Polícia Civil, que investigaram os casos, o objetivo dos policiais era conseguir promoções dentro da corporação.
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