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MP dá parecer pela atuação de desembargador em processo contra promotor acusado de vazar interceptações

Da Redação - Arthur Santos da Silva

Ministério Público de Mato Grosso (MPE), por meio de parecer assinado pelo procurador de Justiça Domingos Sávio, é favorável à inclusão do desembargador Marcos Machado como assistente de acusação em face do promotor Marco Aurélio de Castro, processado por quebra de segredo de Justiça sobre interceptações telefônicas. Parecer é datado do dia cinco de setembro.

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“Sendo o requerente Marcos Henrique Machado um dos interlocutores das conversas que foram divulgadas ilegalmente pelo acusado, ele é considerado ofendido da infração penal, de modo que lhe deve ser autorizado, nos termos do artigo 268 do Código de Processo Penal, atuar nesta Ação Penal como assistente à acusação”, traz parecer do Ministério Público.
 
Então coordenador do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), Marco Aurélio de Castro teria repassado a terceiros áudios captados em interceptação de comunicações telefônicas à qual teve acesso em razão do cargo que ocupava.
 
Na ocasião da Operação Ouro de Tolo, contra a ex-primeira-dama Roseli Barbosa, o desembargador Marcos Machado teve conduta questionada após divulgação de uma escuta telefônica com Silval Barbosa.
 
Os áudios obtidos junto ao Ministério Público foram expostos pela TV Centro América. A reportagem veiculou um diálogo suspeito entre as partes, gerando especulações sobre possível favorecimento.
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