Imprimir

Notícias / Criminal

MPE pede que vereador acusado de integrar quadrilha seja mantido preso e sugere exame para avaliar possível tortura

Da Redação - Arthur Santos da Silva

Ministério Público de Mato Grosso (MPE) requereu a manutenção da prisão preventiva decretada em face de Magnum Vinnicios Rodrigues Alves de Araujo, vereador de General Carneiro acusado de integrar quadrilha de roubo de gado. Defesa cita que o suspeito foi torturado antes de ser entregue à Polícia Militar (PM). MPE requer ainda, caso necessário, que se realize exame sobre o estado de saúde do suspeito.

Leia também
Defesa afirma que vereador suspeito de chefiar quadrilha foi torturado e pede liberdade

 
O vereador é suspeito de integrar uma quadrilha que foi flagrada matando e tentando roubar a carne de um dos gados da Fazenda Santa Izabel, na zona rural de Paranatinga (a 375 km de Cuiabá), na madrugada de domingo (11). Advogado salienta que o vereador foi encaminhado ao Hospital Regional de Rondonópolis, com fratura no maxilar, traumatismo craniano e hemorragia cerebral, onde passou por cirurgia.
 
Defesa cita ainda que Magno, conforme um dos vídeos divulgados em redes sociais, chega pedir socorro. Ainda segundo defesa, mesmo sem haver certeza da prática do crime e depois de todo terror que os acusados suportaram, a autoridade policial decidiu por decretar a prisão, posteriormente mantida pelo Judiciário Requerimento de revogação da prisão preventiva aguarda julgamento na Segunda Vara Criminal de Primavera do Leste
 
Segundo o órgão de acusação, as circunstâncias fáticas do caso evidenciam a necessidade da manutenção da prisão preventiva, não havendo que se falar em substituição da prisão por outras medidas cautelares.
 
“Desde o momento da decretação da segregação cautelar pelo juízo até o presente momento, não houve nenhuma mudança apta a justificar a substituição por medidas cautelares diversas da prisão ou mesmo o deferimento de liberdade provisória e prisão domiciliar”.
 
Ministério Público pede ainda, caso o entendimento seja diferente, pela realização de exame médico específico para aquilatar se realmente Magnun não tem condições de permanecer recolhido na Cadeia Pública local ou, ainda, em outro estabelecimento prisional.
Imprimir