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Ministério Público pede compartilhamento de provas juntadas em ação sobre morte de advogado

Da Redação - Arthur Santos da Silva

Ministério Público de Mato Grosso (MPE) requereu compartilhamento de provas juntadas em ação sobre a morte do advogado Roberto Zampieri. O objetivo é subsidiar os autos do inquérito complementar instaurado para apurar os possíveis mandantes do crime. No inquérito que apura mandantes, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cuiabá (DHPP) indiciou fazendeiro de Rondonópolis identificado como Anibal Manoel Laurindo.

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Antes de apresentar denúncia, MPE requereu documentos físicos apreendidos, o conteúdo extraído dos aparelhos celulares dos executores, bem como do aparelho celular da vítima Roberto Zampieri, e relatórios técnicos produzidos a partir da análise desses aparelhos.
 
Ação penal já foi proposta em face de Antonio Gomes da Silva, Hedilerson Fialho Martins Barbosa e Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas por homicídio triplamente qualificado. De acordo com a peça, o crime foi cometido mediante paga e promessa de recompensa, com recurso que dificultou a defesa da vítima e emprego de arma de uso restrito. 
 
O advogado Roberto Zampieri foi assassinado com disparos de arma de fogo em dezembro de 2023, no bairro Bosque da Saúde, próximo ao escritório dele.
 
“Por considerar que as provas colhidas na presente Ação Penal são extremamente relevantes para subsidiar a devida análise dos fatos apurados no IP Complementar, requer seja deferido o compartilhamento dos elementos mencionados com o Ministério Público, autorizando-se expressamente a extração de cópias dos HDs e documentos físicos por servidores do MPMT que integram o Centro de Apoio Operacional do Conhecimento e Segurança da Informação – CSI, na sede do juízo, em prazo exíguo e às expensas deste órgão ministerial”, requereu o MPE.
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