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Notícias / Criminal

Homem que espancou e matou mulher trans em Cuiabá vai ao Tribunal do Júri e tem prisão mantida

Da Redação - Pedro Coutinho

O juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira manteve a prisão de Ivaldo Leite de Araújo, acusado de matar a pauladas a mulher trans Camila Rodrigues Dias, 41 anos, em 2022, na capital. Na mesma sentença, o magistrado ordenou que Ivaldo seja submetido ao Tribunal do Júri pelo homicídio qualificado de Camila. Ele também responde por roubo majorado com emprego de arma branca e lesão corporal grave.

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Na sentença, proferida neste domingo (28), o juiz verificou que a autoria e materialidade do crime restaram comprovadas por meio dos laudos de necrópsia e do local do crime, bem como pelos depoimentos prestados durante o decorrer do processo.

Inicialmente tratado como latrocínio, o caso depois se converteu em homicídio qualificado, pelo qual Ivaldo foi denunciado. Ele também responderá por lesão corporal grave e roubo majorado, uma vez que, após assassinar Camila, ele subtraiu pertences de outras vítimas, bem como agrediu terceiras.

O caso aconteceu na madrugada do dia 24 de julho de 2022, no bairro São José, em Cuiabá. Segundo informações da PM, a mulher trans e outras duas pessoas teriam sido agredidas a pauladas durante roubo no bar, que também funciona como prostíbulo. 
 
A mulher trans não resistiu aos graves ferimentos e morreu ainda no local. Já as outras pessoas foram socorridas com vida. 

Ao ser preso, três dias depois, Ivaldo confessou o crime. No momento da abordagem, ele estava dentro de uma igreja em Diamantino (180km de Cuiabá).

Consta na ocorrência que uma equipe da PM foi informada que o homem acusado de matar Camila seria morador de Diamantino. Em diligências, os policiais localizaram Ivaldo na igreja Deus é Amor, perto de um posto de combustíveis.
 
Ao ser questionado, Ivaldo confessou que teria passado por Cuiabá nos últimos dias, o que corrobora com a informação de que ele seria o autor do latrocínio. Diante da situação, Ivaldo foi encaminhado para delegacia de polícia para as devidas providências.
  
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