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Justiça mantém prisão de trio denunciado por duplo homicídio no Shopping Popular

Da Redação - Arthur Santos da Silva

A juíza Anna Paula Gomes de Freitas, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, manteve prisões preventivas em face de Silvio Júnior Peixoto, Vanderley Barreiro da Silva e Jocilene Barreiro da Silva, acusados pela morte de Gersino Rosa dos Santos, de 43 anos, e Cleyton de Oliveira de Souza Paulino, de 27 anos, no Shopping Popular, em Cuiabá.

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As vítimas foram mortas a tiros no fim do ano de 2023. Gersino possuía uma banca de produtos eletrônicos no centro comercial. Já Cleyton, era funcionário de outra loja no shopping.
 
Segundo denúncia, Silvio foi contratado por Jocilene Barreiro da Silva e Wanderlei Barreiro da Silva, mãe e filho, acusados de serem os mandantes do crime. Cleyton não era o alvo, mas foi atingido por engano e morreu.
 
Segundo o delegado Nilson Farias, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a “cabeça” de Nenê foi encomendada por motivos de vingança. Nenê teria ordenado o assassinato de Girlei Silva da Silva, de 31 anos, conhecido como Maranhão, que era filho de Jocilene e irmão de Wanderlei.
 
Silvio então, foi contratado para invadir o Shopping Popular, onde Gersino Rosa tinha uma loja, para vingar a morte de Maranhão.
 
Ao julgar revogação das prisões, magistrada salientou que não houve qualquer alteração no cenário fático ou probatório capaz de ensejar a revogação. 

“Consigno que a custódia cautelar ainda se faz imprescindível, notadamente diante da inalteração fática que deu ensejo ao édito constritivo, bem como, diante da gravidade do delito imputado em face dos processados”, salientou, mantendo os réus presos.
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