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Lagartixa, Xtreme, Jacaré, Sapatão e outros 15 são condenados por prejuízo de R$ 12 milhões em roubos de motos

Da Redação - Pedro Coutinho

O juiz João Filho de Almeida Portela, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, condenou 19 réus que integraram organização criminosa que roubou mais de 1.200 de motocicletas em Mato Grosso, alvos da Operação Avalanche, a qual estimou prejuízo de R$ 12 milhões às vítimas.  Sentença é desta quinta-feira (15).

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Marcos Torres Vieira, vulgo “Marquinhos Xtreme”, Oneilson Ramos dos Santos, vulgo “Batata”, foram condenados a 5 anos.

O juiz aplicou penas de 4 anos e seis meses os réus Everton de Moura Alves Rodrigues, vulgo “Saci”, Rafaela Fernandes Vilas Boas, “Sapatão”, Hariadyla Lorrayne Mendonça Ferreira, Anderson Santos da Silva, Fernando Erife da Silva Rojas, Adalberto José de Macedo Júnior, Ewerthon Luis da Costa Silva, Antony Correa Nascimento, Ronan Gabriel da Silva Oliveira, Fellipe Ribeiro, Odair Almeida Rissato, Kenaldy Arruda de Souza, Jackeline Tortorelli da Silva, Eleandro Lima da Silva, e Weverson Benevides de Rezende.

Armando Lobo Moreira foi condenado a 3 anos e 10 meses; enquanto que Ludmila Morgana Ferreira dos Reis a pena de 3 anos e 9 meses.

Os condenados deverão cumprir uma série de medidas alternativas ao cárcere, já que o regime inicial para cumprimento da pena é o semiaberto: uso de tornozeleira eletrônica; recolhimento domiciliar noturno entre as 22h e 05h; não frequentar bares, boates, prostíbulos e locais similares; não portar arma, faca, canivete, estilete ou outros instrumentos capazes de malferir a integridade física de terceiros; não se envolver em qualquer tipo de infração penal (crime ou contravenção); e manter o endereço sempre atualizado nos autos. 

A operação, que teve a primeira fase deflagrada em fevereiro de 2022, teve como alvo uma organização criminosa identificada em 60 procedimentos investigados na DERFVA e que pode estar ligado a mais de 1.200 subtrações de motocicletas ocorridas nos últimos três anos na região metropolitana, além da adulteração de aproximadamente 150 placas de veículos. 
 
A maior parte das subtrações dos veículos ocorreram em shoppings, hospitais e supermercados, tendo como principais vítimas trabalhadores, que adquiriram os veículos de maneira parcelada para ser utilizado como meio de transporte para o trabalho.
 
Estima-se que a somatória do prejuízo causado às vítimas seja de aproximadamente R$ 12 milhões. 
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