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Notícias / Criminal

Apontada como laranja de WT em compra de apartamento de luxo tem prisão mantida

Da Redação - Arthur Santos da Silva

O juiz João Filho de Almeida Portela, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, manteve Thassiana Cristina de Oliveira Arruda em prisão domiciliar. Ela é esposa de Cleyton Cesar Ferreira de Arruda, suposto membro de organização criminosa investigada por lavar dinheiro do Comando Vermelho. Fatos têm ligação com a Operação Apito Final, que gerou prisão preventiva de Paulo Witer, o WT, apontado como liderança do CV e tesoureiro geral da facção. 

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O magistrado João Filho de Almeida Portela considerou que “a acusada registra maus antecedentes, inclusive, possuindo condenação que se encontra sendo executada”.
 
“Thassiana atuou ao lado de seu marido encobertando a origem dos valores ilícitos recebidos por ele para realizar serviços a favor da Orcrim, tendo total ciência das práticas realizadas por seu esposo, eis que nenhum dos dois possuem emprego formal, mas realizam movimentações bancárias exorbitantes e possuem veículo de luxo”, diz trecho dos autos.
 
Ainda segundo ação, apartamento de luxo adquirido por Paulo Witer no Edifício Artur, em Cuiabá, foi colocada em nome de Thassiana. “Posto isso, mantém-se a acusada Thassiana Cristina de Oliveira Arruda em prisão domiciliar”, decidiu o juiz.
 
A Operação Apito Final desarticulou um esquema de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro que movimentou R$ 65 milhões em dois anos. O alvo principal da operação era Paulo Witer Farias Paelo, apontado nas investigações como líder do esquema. Witer foi capturado quando participava de um jogo de futebol, em Maceió, junto com outros três suspeitos de integrar a organização.
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