Notícias / Eleitoral
Abílio alega que pesquisa da Gazeta Dados é tendenciosa e pede suspensão; juíza dá prazo para regularização sob pena de proibição
Da Redação - Pedro Coutinho
A coligação Resgatando Cuiabá, composta por quatro partidos, inclusive o PL do candidato a prefeito da capital, Abílio Brunini, está pedindo a impugnação da pesquisa eleitoral divulgada nesta terça-feira (27) pela empresa Gazeta Dados, publicada pelo jornal Gazeta Digital. Em decisão proferida nesta quarta (28), a juíza Suzana Guimarães Ribeiro deferiu em partes o requerimento, determinando prazo de 24 horas para que a Gazeta anexe no processo o Demonstrativo do Resultado do Exercício de 2023, conforme pleiteado pelas siglas.
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Pedido tenta suspender a veiculação da pesquisa MT-08564/2024, sustentando que não observou todos os requisitos legais para a publicação, apontando que a Gazeta Dados não apresentou o Demonstrativo do Resultado do Exercício do ano anterior ao da realização das eleições; relacionou bairros inexistentes nesta capital como área de abrangência da pesquisa; inseriu o nome de um dos candidatos a prefeito nas fichas de respostas sem observar a ordem alfabética nem justificar tal opção, demonstrando ser tendenciosa.
Na terça, o jornal publicou a matéria “Eduardo Botelho lidera disputa com folga em Cuiabá; veja”, a qual foi embasada com os dados da referida pesquisa.
O resultado da pesquisa em questão apontou o seguinte: o candidato Eduardo Botelho liderando com folga a corrida eleitoral, seguido por Abílio Brunini (PL) com 19,8% da intenção de votos e Lúdio Cabral (PT) com a preferência de 17,2%. Ou seja, demonstrando que a diferença entre Botelho e os dois é mais de 15 pontos percentuais.
Contra tais informações, a coligação ajuizou a impugnação, pedindo, com urgência, a suspensão da veiculação da pesquisa e da determinação judicial de proibição de repasse da pesquisa aos órgãos de comunicação, além de multa à empresa.
Antes de decidir sobre o mérito do pedido, ou a solicitação urgente, a juíza Suzana anotou que todo cuidado com as pesquisas é essencial, uma vez que, caso divulgadas de maneira aleatória e sem que tenha como confrontá-las ou impugná-las, elas seriam temerárias, pois o eleitorado poderia estar exposto a uma realidade simulada e produzida.
“Isto tem impacto direto na formação do convencimento livre do eleitor, podendo levar a afronta à lisura do pleito, a depender da circunstância”, asseverou, ponderando, de outro lado, que o instrumento da tutela de urgência deve ser usado com cautela.
Por isso, a magistrada deferiu parcialmente o requerimento da tutela de urgência e determinou que a Gazeta Dados anexe no processo, em 24 horas, o Demonstrativo do Resultado do Exercício de 2023 sob pena de proibição da veiculação da pesquisa.
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Pedido tenta suspender a veiculação da pesquisa MT-08564/2024, sustentando que não observou todos os requisitos legais para a publicação, apontando que a Gazeta Dados não apresentou o Demonstrativo do Resultado do Exercício do ano anterior ao da realização das eleições; relacionou bairros inexistentes nesta capital como área de abrangência da pesquisa; inseriu o nome de um dos candidatos a prefeito nas fichas de respostas sem observar a ordem alfabética nem justificar tal opção, demonstrando ser tendenciosa.
Na terça, o jornal publicou a matéria “Eduardo Botelho lidera disputa com folga em Cuiabá; veja”, a qual foi embasada com os dados da referida pesquisa.
O resultado da pesquisa em questão apontou o seguinte: o candidato Eduardo Botelho liderando com folga a corrida eleitoral, seguido por Abílio Brunini (PL) com 19,8% da intenção de votos e Lúdio Cabral (PT) com a preferência de 17,2%. Ou seja, demonstrando que a diferença entre Botelho e os dois é mais de 15 pontos percentuais.
Contra tais informações, a coligação ajuizou a impugnação, pedindo, com urgência, a suspensão da veiculação da pesquisa e da determinação judicial de proibição de repasse da pesquisa aos órgãos de comunicação, além de multa à empresa.
Antes de decidir sobre o mérito do pedido, ou a solicitação urgente, a juíza Suzana anotou que todo cuidado com as pesquisas é essencial, uma vez que, caso divulgadas de maneira aleatória e sem que tenha como confrontá-las ou impugná-las, elas seriam temerárias, pois o eleitorado poderia estar exposto a uma realidade simulada e produzida.
“Isto tem impacto direto na formação do convencimento livre do eleitor, podendo levar a afronta à lisura do pleito, a depender da circunstância”, asseverou, ponderando, de outro lado, que o instrumento da tutela de urgência deve ser usado com cautela.
Por isso, a magistrada deferiu parcialmente o requerimento da tutela de urgência e determinou que a Gazeta Dados anexe no processo, em 24 horas, o Demonstrativo do Resultado do Exercício de 2023 sob pena de proibição da veiculação da pesquisa.