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Notícias / Criminal

Alvo da Operação Apito final pede que Ministério Público avalie acordo para se livrar de processo

Da Redação - Arthur Santos da Silva

Paulo Vinícius Gabriel de Araújo, um dos alvos da Operação Apito Final, se manifestou sobre possibilidade de Acordo de não Persecução Penal. Paulo é suspeito de atuar junto de Paulo Witer, o WT, em esquema de lavagem de dinheiro do Comando Vermelho (CV-MT).
 
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Paulo Vinícius requereu a análise por parte do representante do Ministério Público (MPE). Acordo de não persecução penal é o negócio jurídico de natureza extrajudicial, necessariamente homologado pelo juízo competente, celebrado entre o Ministério Público e o autor do fato delituoso – devidamente assistido por seu defensor –, que confessa formal e circunstanciadamente a prática do delito, sujeitando-se ao cumprimento de certas condições não privativas de liberdade, declarando-se a extinção da punibilidade caso a avença seja integralmente cumprida.
 
Paulo Vinícius afirma no processo que é primário, denunciado por delito praticado, em tese, sem violência ou grave ameaça, e cuja pena mínima é inferior a quatro anos.
 
O juiz João Filho de Almeida Portela requereu que a defesa do acusado promova a remessa do pleito para o procurador de Justiça.
 
A Operação Apito Final desarticulou um esquema de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro que movimentou R$ 65 milhões em dois anos. A operação cumpriu 54 mandados judiciais, sendo 25 de prisão e 29 de busca e apreensão; sequestro de 45 veículos e bloqueio de 25 contas bancárias da organização criminosa, em Cuiabá, Chapada dos Guimarães, São José dos Quatro Marcos e em Maceió (AL). 
 
O alvo principal da operação era Paulo Witer Farias Paelo, apontado nas investigações como líder do esquema, capturado quando participava de um jogo de futebol, em Maceió, junto com outros três suspeitos de integrar a organização.
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