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Com cultura de soja e produção pecuária em mais de 15 mil hectares, grupo familiar do agro entra em recuperação

Da Redação - Pedro Coutinho

A Agropecuária Pirarucu, com sede em Ribeirão Cascalheira, entrou em recuperação judicial para renegociar R$ 25 milhões. No final de julho, a 4ª Vara Cível de Rondonópolis deferiu o pedido. O Grupo Guerreiro, conglomerado que gira em torno da Pirarucu, formado por Luis Felipe Guerreiro, Dom Locação de Equipamentos Ltda e LF Empreendimentos, cuja principal atividade é o cultivo de soja e milho, e a produção pecuária em mais de 15 mil hectares, ajuizou o pedido no final de junho.

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Dentre os motivos que levaram a quebra do grupo, destacam-se o agravamento da pandemia da Covid-19 e suas consequências, alta do mercado do agro em 2022, aumento da inflação, ausência de reservas de recursos para cumprimento das dívidas referentes aos custos do cultivo da safra, prorrogações e novos empréstimos para conseguir quitar os saldos obtidos anteriormente.

Diante disso, não viu outra saída a não ser requerer o socorro judicial para renegociar o passivo junto aos credores.

Em decisão proferida no dia 21 de julho, o juiz Renan Carlos Leao Pereira do Nascimento verificou que o grupo cumpre todos os requisitos para o deferimento do pedido e concedeu a recuperação.

Com isso, estabeleceu prazo para oferecimento do plano de recuperação judicial a ser ratificado por assembleia dos credores, além de blindar o patrimônio do conglomerado de eventuais ações de execução.
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