O governador Mauro Mendes (União) evitou fazer comentários sobre a ideia do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) da criação de uma autoridade climática para lidar com os desafios das mudanças climáticas no país.

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Mendes comentou que é necessário fazer alguma coisa e que “não podemos fazer algo só para dizer que estamos fazendo”. Ele reforçou que o momento exige medidas seguras e eficazes.

“Temos que ter nesse momento muito senso de objetividade, de foco e de resultado senão criamos mais alguns mecanismos, tiramos algumas fotografias, damos algumas sinalizações, mas as coisas não acontecem, toda a ideia é válida, mas ela precisa apontar necessariamente para resultados que é isso que nós queremos ver como cidadão, como governador e, tenho certeza, que todos nós brasileiros”, disse em entrevista à imprensa nesta quinta-feira (19) após reunião com o ministro Flávio Dino.

A ideia de Lula foi apresentada durante visita a Manaus, no último dia 10, com objetivo de estabelecer condições de ampliar políticas públicas para o enfrentamento aos riscos climáticos extremos. O clima seco deste ano colaborou com os incêndios que ocorreram no país, além da falta de chuva que tem provocado crise hídrica e impactos na economia.

Mauro está em Brasília para participar de uma audiência no Supremo Tribunal Federal (STF) com representantes dos estados da Amazônia Legal e do Pantanal para discutir medidas de proteção ambiental e de combate a incêndios.

Depois do encontro, o governador disse que o Governo do Estado se preparou, no entanto, indicou que a discussão nacional poderia ter sido mais efetiva se tivesse ocorrido antes. Ele ressaltou que, embora o estado tenha se preparado desde o início do ano, lançando seu plano de combate às queimadas em março, as condições climáticas, com um longo período de estiagem, dificultaram o controle dos incêndios em Mato Grosso.