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Domingo, 29 de setembro de 2024

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Unidade prisional feminina é deplorável", declara juíza

Foto: Reprodução

Unidade prisional feminina é deplorável
A juíza auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça (CGJ-MT), Selma Rosane Santos Arruda, presidente do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário de Mato Grosso, definiu a atual situação da penitenciária Ana Maria do Couto May como deplorável, devido ao alto número de detentas e, principalmente, pelo fato de muitas crianças ficarem presas com as mães.


A magistrada explica que entre os anos 2000 e 2010 a população carcerária feminina foi a que mais cresceu, mas que os estados não estavam preparados para a demanda. Conforme um levantamento do Mutirão Carcerário realizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o número de mulheres presas aumentou em 261%.

O aumento considerável ocorreu pelo fato de que muitas detentas se envolveram em tráfico de drogas e foram usadas como mulas. A juíza ressalta que em alguns casos as mulheres foram presas tentando entregar drogas aos maridos nos presídios e, quando são detidas acabam abandonadas pelos esposos o que dificulta a ressocialização.

Segundo a juíza, na penitenciária feminina localizada na capital, mulheres e crianças dormem no chão e ficam expostas ao frio e sol. “Não temos como trazer pra vocês verem o choro da criança e o cheiro do lugar”, declarou a magistrada, durante a instalação do Grupo de Monitoramento do sistema prisional.

O presídio feminino Ana Maria do Couto May, foi uma das três unidades prisionais interditadas por determinação do juiz da 2ª Vara Criminal de Cuiabá, Gonçalo Antunes de Barros Neto, devido a precariedade na infraestrutura do prédio e superlotação.
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