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Cáceres é tombada como Patrimônio Cultural Nacional

28 Jun 2012 - 22:30

Da Assessoria/ ASCOM/Prefeitura de Cáceres

Ruas estreitas e de paralelepípedo, casarões imponentes e rústicos, uma arquitetura colonial e a presente lembrança do que foi o Brasil nos tempos da Coroa Portuguesa, fizeram com que Cáceres fosse tombada como Patrimônio Cultural Nacional, decisão que foi publicada no Diário Oficial da União, na última terça-feira, 26.


O tombamento arquitetônico, artístico e paisagístico foi homologado pelo ministro interino da Cultura, Vitor Paulo Ortiz Bittencourt, por todo o contexto histórico em que Cáceres está inserido, desde sua fundação em 1778.

A proposta de tombamento foi apresentada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e aprovado pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural. Este reconhecimento fará com a cidade receba mais recursos do Governo Federal e de outras instituições ligadas à cultura.

O município de Cáceres é considerado um dos maiores municípios brasileiros, em extensão rural, com 24,6 km². E por situar uma área de transição de relevo e vegetação, as serras, campos de cerrado e a planície pantaneira garantem a diversidade da flora e fauna na região, e formam paisagens de grande beleza.

A cidade também é reconhecida como marco estratégico na proteção da fronteira do país. Além disso, a sua participação em toda a história de colonização do país, guerrilhas, comércio, indústria extrativista e navegação, fazem da cidade uma referência no desenvolvimento e na formação da cultura nacional.

O Departamento de Patrimônio Material e Fiscalização (Depam/Iphan) destaca os valores históricos, urbanísticos e paisagísticos de Cáceres e a importância da cidade no incremento da comunicação no século passado entre Vila Bela da Santíssima Trindade e Cuiabá e com a Capitania de São Paulo por meio do Rio Paraguai que corta o município de Cáceres.

O prefeito Túlio Fontes, avaliou de forma positiva o tombamento cultural de Cáceres, feito esta semana pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Para o prefeito, o tombamento valoriza a cidade e amplia as possibilidades captação de recursos para restauração do seu patrimônio histórico.

Ele lembrou da várias viagens que fez a Cuiabá e a Brasília, levando documentos fundamentais para o tombamento. “Estamos felizes porque o trabalho de toda uma equipe deu resultados e trará benefícios para nossa cidade”, comentou.

Segundo o presidente do Iphan, Luiz Fernando de Almeida o tombamento vai possibilitar um processo de recuperação histórico e cultural da cidade. Esta, segundo ele, é uma estratégia diferente dos procedimentos usuais para tombamento de patrimônios.

Para ele, "o tombamento de Cáceres é um marco na estratégia de proteção e conhecimento no processo de definição da fronteira do Brasil, e sem dúvida, acrescenta o conjunto das cidades de Corumbá e Vila Bela da Santíssima Trindade e dos Fortes de Príncipe da Beira e Coimbra".

O dôssie aprovado é de autoria da arqueóloga Maria Clara Migliacio e da historiadora Rachel Tegon de Pinho.
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