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Sexta-feira, 27 de setembro de 2024

Notícias | Cidades

Radares e câmeras vão monitorar rodovias estaduais

O Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT) vai implantar cerca de 90 pontos de fiscalização eletrônica (radares e lombadas) em 12 rodovias estaduais (MTs). O projeto com estudo das áreas que receberão os aparelhos está finalizado e em fase de elaboração de edital. Assim que for concluído irá para licitação.


O presidente do Detran, Teodoro Moreira Lopes, informou que, se tudo correr dentro do esperado, até o final deste ano os aparelhos começam a ser instalados. Na rodovia MT-10, que liga Cuiabá a Santo Antônio de Leverger, serão instalados oito unidades fixas de radar. Na MT-251, de Cuiabá para Chapada, haverá, além de radares e lombadas, câmeras de monitoramento de tráfego.

As demais rodovias a receberem aparelhos são as MTs 040, 060, 100, 130, 170, 175, 251, 270, 344, 358 e 483 . No trecho urbano da MT-10 (Avenida Palmiro Paes de Barros), em Cuiabá, haverá radares, lombadas e centrais de monitoramento. As imagens serão captadas por câmeras fixas de TV e enviadas a uma central que será instalada no Detran.

A medida é justifica pelo alto índice de acidentes registrados em Mato Grosso. O Estado é considerado um dos mais violentos do país no quesito trânsito. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) prevê esse tipo de fiscalização que fica a cargo dos Detrans de cada Estado. Só na área metropolitana, até o mês de maio deste ano, morreram no trânsito 113 pessoas. Na conurbação Cuiabá/Várzea Grande, segundo dados do Instituto Médico Legal (IML), foram 74 mortes no período. Média de quase 15 por mês.

Teodoro Lopes espera para as próximas semanas o edital de licitação. “Se tudo correr bem, ainda este ano os aparelhos começarão a ser instalados”, afirmou. O Detran não vai comprar os equipamentos nem operá-los, a empresa vencedora da licitação deve fornecer sistemas e pessoal para isso. A empresa será paga mensalmente pelo serviço.

Questionado sobre a chamada indústria da multa, Teodoro foi enfático ao responder que “o que existe, na verdade, é a indústria da impunidade e isso precisa acabar. O trânsito é violento, porque as pessoas têm a sensação de que não haverá punição e isso se reflete em números alarmantes”. Segundo ele, o Estado gasta por ano quase R$ 200 milhões para atender vítimas de acidentes de trânsito. “É um recurso que poderia estar sendo aplicado em segurança pública. Isso daria para aumentar o efetivo das polícias e equipá-las melhor”, comcluiu o presidente do Detran-MT.
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