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Sexta-feira, 27 de setembro de 2024

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Dólar inicia a semana em queda

O dólar comercial apresenta ligeira baixa nos negócios desta segunda-feira (24). Perto das 11h25, a moeda americana estava cotada a R$ 1,546 na venda, desvalorização de 0,45%.


Na sexta-feira passada, o dólar caiu 0,12%, para R$ 1,551 na compra e R$ 1,553 na venda. Na semana, a divisa recuou 1,52%.

A última semana de julho reserva eventos relevantes tanto no front local quanto externo. No Brasil, as atenções estão voltadas à ata do Comitê de Política Monetária (Copom), que deve esclarecer a visão do Banco Central (BC) sobre o cenário prospectivo de inflação e crescimento.

Na semana passada, o Copom não se comprometeu com novas altas, nem com o fim de ciclo. No entanto, o breve comunicado deixou a sensação de que o ciclo de alta iniciado em janeiro está próximo do fim.

Reforçando essa percepção de que a probabilidade de novas elevações na Selic caiu, a presidente Dilma Rousseff, disse, na sexta-feira, que o roteiro da política econômica é buscar um "pouso suave" da atividade econômica. A ideia é controlar a inflação sem "derrubar" a economia.

De volta à agenda, o destaque externo fica por conta do Produto Interno Bruto (PIB) americano no segundo trimestre. Estimativas preliminares sugerem crescimento de 1,7%.

Fora da lista de indicadores, mas de fundamental relevância para o mercado, estão as negociações entre democratas e republicanos sobre a elevação do teto do endividamento federal americano. Se o governo não for autorizado a gastar mais do que os atuais US$ 14,3 trilhões, deixará de honrar compromisso já em agosto, ou seja, a maior economia no mundo dará um calote. As agências de risco já apontaram que devem tirar a nota 'AAA' dos EUA, a maior da escala, se um acordo não for atingido.

Nesta segunda-feira, merece atenção a evolução das expectativas de inflação dentro do Focus. Também saem o Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) da Fundação Getulio Vargas (FGV) e a variação semanal na balança comercial. À tarde, o Tesouro traz o resultado primário do governo central referente ao mês de junho.

Nos EUA, os agentes recebem os indicadores de atividade do Federal Reserve (Fed) de Chicago e da Filadélfia.

Amanhã, o BC traz a nota externa, com a conta corrente de Investimento Estrangeiro Direto (IED). Nos EUA, aparecem a venda de imóveis novos, confiança do consumidor e índice de atividade do Fed de Richmond.

Na quarta-feira, sai a evolução do crédito no mercado local no mês de junho. Nos EUA, os agentes recebem o Livro Bege do Fed.

Na quinta, além da ata do Copom, o dia traz o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de julho e a reunião mensal do Conselho Monetário Nacional (CMN).

Encerrando a semana, estão o desempenho do PIB dos EUA e o superávit primário brasileiro.

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