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Domingo, 29 de setembro de 2024

Notícias | Economia

Seminário reúne artesãos de 21 municípios

Secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme), Pedro Nadaf participa da abertura do Seminário Artesanato Como Negócio


“O artesanato não é somente a expressão de uma regionalidade. É também fonte de renda para os profissionais”. A declaração, do secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia de Mato Grosso e presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae-MT, Pedro Nadaf, foi feita durante a abertura do Seminário Artesanato como Negócio, que reuniu na manhã desta terça-feira (10) cerca de 300 artesãos de 21 municípios mato-grossenses no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá.

Segundo ele, em Mato Grosso o artesanato já não é encarado apenas como uma simples fonte extra de renda, mas sim como negócio. “Para se ter uma ideia, a Casa do Artesão de Cuiabá, cuja gestão é de responsabilidade do Sesc/MT comercializou no ano de 2008 cerca de 50 mil peças”, afirmou.

Essa mudança foi constatada pela especialista em artesanato e arte popular, Malba Trindade de Aguiar, que ministrou a palestra Organização do Negócio Artesanato.

“O ganho de Mato Grosso, ao contrário do que ainda acontece em boa parte do Brasil, é a união das instituições em favor do artesanato, impedindo a pulverização de recursos e de ações”, afirma, ao acrescentar que a grande oportunidade dos artesãos é associar sua produção ao turismo.

“O turismo é um canal natural de escoamento do artesanato. Tanto o Brasil, de forma geral, quanto Mato Grosso, em particular, têm investido maciçamente no setor turístico. Por isso, é de fundamental importância que ambos os setores estejam interligados”, explica.

“Tão importante quanto o fazer bem é saber comercializar, porque não adianta produzir uma belíssima peça se não tem onde vendê-la”, afirma a consultora da Etno Brasil, Lorena Rodrigues, que ministrará a palestra "Artesanato: como, quando e onde vender".

Em sua opinião, um bom artesanato deve unir beleza, agregação de valor, história e design, de preferência mais moderno e mais contemporâneo.

“Na hora de colocar este produto no mercado, é preciso que ele possua, principalmente, bom acabamento, embalagem com iconografia, certificado de origem (história do produto, do artesão e da comunidade onde é produzido, tipo de matéria-prima usada e nome do artesão) e estar bem colocado nos locais onde são vendidos para o consumidor final”, resume.
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