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Sexta-feira, 27 de setembro de 2024

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China rejeita pedido norte-coreano por caças, diz jornal



A China rejeitou um pedido do líder norte-coreano, Kim Jong-il, para que enviasse ao regime comunista de Pyongyang, de forma gratuita, vários aviões caça J-10, informou nesta quinta-feira o jornal sul-coreano Chosun Ilbo.

O jornal, que cita uma fonte da Coreia do Norte, afirma que o dirigente norte-coreano fez o pedido ao presidente da China, Hu Jintao, durante a viagem que realizou à China entre os dias 3 e 7 de maio.

Hu disse a Kim que China protegerá a Coreia do Norte em caso de um ataque, e assegurou que o país não precisa possuir este tipo de armamento, diz o jornal.

Os aviões de combate J-10 pertencem à última geração de caças desenvolvida pela China. A negativa de Pequim ao pedido pode ter feito com que Kim antecipasse seu retorno a Pyongyang em um dia.

Um refugiado norte-coreano citado pelo jornal afirmou que Kim Jong-il poderia estar sentindo a ameaça de um possível ataque militar por parte de Coreia do Sul e Estados Unidos por conta do afundamento, ocorrido em março, do navio de guerra sul-coreano "Cheonan". Uma equipe internacional de investigadores atribuiu o ataque à Coreia do Norte.

Outro refugiado, ex-membro do exército norte-coreano, afirmou que as Forças Aéreas do país comunista são muito inferiores às da Coreia do Sul, que possui caças F-15 e F-16. Kim Jong-il viajou à China em busca de apoio econômico e diplomático do governo de Pequim, o maior aliado de Pyongyang, em meio à crescente tensão entre as duas Coreias pelo caso do "Cheonan".

A equipe que investigou o afundamento do "Cheonan", que causou a morte de 46 marinheiros sul-coreanos, revelou, em 20 de maio, fortes indícios de que um torpedo norte-coreano teria sido encontrado junto aos destroços da embarcação, embora a Coreia do Norte negue sua participação no fato.

O Conselho de Segurança da ONU estuda uma resposta internacional contra a Coreia do Norte, que acusa Seul de ter inventado o resultado da investigação internacional e ameaça realizar ações militares caso as Nações Unidas imponham sanções.

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