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Sexta-feira, 27 de setembro de 2024

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nota de apoio

Amam cobra punição para advogados narcotraficantes

A Associação Mato-grossense de Magistrados (Amam) saiu em defesa do juiz Alex Nunes Figueiredo, de Cáceres, e criticou a nota de repúdio emitida pela subseção da Ordem dos Advogados do Brasil – seccional de Mato Grosso (OAB-MT), daquele município, contra o magistrado.


Em nota, a entidade ainda desafiou a subseção a apoiar o Poder Judiciário na punição de envolvidos no tráfico, principalmente de advogados que cometem "práticas indevidas".

A nota de repúdio da subseção foi com relação ao discurso do magistrado em que “acusou” a comunidade cacerense de ser dependente, do ponto de vista econômico/financeiro, do tráfico de cocaína e de outras drogas ilícitas. Para a Amam, a declaração do juiz deve-se à angústia de conviver com a “triste, caótica e inafastável condição das nossas cidades fronteiriças e sua relação com o tráfico de drogas”.

Do ponto de vista da entidade, a OAB deveria se preocupar em “repudiar o óbvio, ombrear com o Judiciário para as batalhas diárias do combate contra o tráfico internacional, em especial, apurando o envolvimento de advogados com práticas indevidas que desqualificam a nobre profissão, excluindo-os de seus quadros, o que, infelizmente, não temos visto acontecer”.

Primeira atualização às 23h25

Confira a íntegra da nota:

A AMAM – Associação Matogrossense de Magistrados por seu Presidente JUIZ WALTER PEREIRA DE SOUZA, vem a público hipotecar seu integral apoio ao Juiz da 3ª Vara Criminal de Cáceres, Dr. Alex Nunes de Figueiredo, haja vista a nota de repúdio publicada pela 3ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional de Mato Grosso (Cáceres).

O magistrado Alex Nunes de Figueiredo vive as angústias de todo homem de bem em relação à triste, caótica e inafastável condição das nossas cidades fronteiriças e sua relação com o tráfico de drogas.

O tráfico é, sem dúvida alguma, base forte de toda a criminalidade reinante em nosso país e, homem público que é, externou o magistrado sua convicção de que a querida Cáceres é também vítima dessa tragédia.

Assim, a OAB/MT, por intermédio de sua 3ª Subseção deveria, muito mais do que, comodamente, repudiar o óbvio, ombrear com o Judiciário para as batalhas diárias do combate contra o tráfico internacional, em especial, apurando o envolvimento de Advogados com práticas indevidas que desqualificam a nobre profissão, excluindo-os de seus quadros, o que, infelizmente, não temos visto acontecer.

A AMAM está atenta a todas as agressões praticadas contra os magistrados mato-grossenses, e pronta para intervir energicamente sempre que for necessário, inclusive tomando as medidas criminais, administrativas e cíveis, contra quem quer que seja.

Cuiabá/MT, 16 de junho de 2010.

Walter Pereira de Souza
Presidente da AMAM
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