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Domingo, 29 de setembro de 2024

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DEM adia decisão sobre aproximação com Silval

Foto: Alline Marques/OD

Zé Domingos durante reunião do partido para definir se assumirá cargo no governo Silval

Zé Domingos durante reunião do partido para definir se assumirá cargo no governo Silval

Uma eventual participação do DEM no governo Silval Barbosa (PMDB) continua indefinida, mesmo após mais de duas horas de reunião com principais lideranças democratas. A sigla optou por montar uma comissão que irá reivindicar mais autonomia por uma participação no staff do peemedebista e até mesmo a possibilidade de o partido ocupar outros cargos.


Apesar do apoio unânime dos prefeitos democratas para que o deputado José Domingos Fraga (DEM) assuma a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf), outras líderes foram contra por entender que somente o governador será beneficiado com a ida do partido para o governo.

Isso porque, com ida do parlamentar para o cargo, o peemedebista estaria beneficiando o deputado Gilmar Fabris (DEM) com quem tem um acordo. O democrata apoiou Silval na eleição de 2010 e poderá assumir uma cadeira na Assembleia Legislativa no lugar de Fraga.

Os democratas querem mais respeito por parte do Paiaguás e dos aliados. A bandeira levantada pela deputada Chica Nunes (DEM), em discutir autonomia no staff estadual, ganhou musculatura com o respaldo do deputado federal Julio Campos e do senador Jaime Campos, além do deputado Dilmar Dal Bosco. Todos apoiaram a decisão de marcar uma audiência com o governador para discutir qual será a autonomia do partido no staff de Silval.

Chica Nunes, que é quarta suplente da Coligação Senador Jonas Pinheiro e encerra o mandato no próximo dia 31, chegou a cogitar a possibilidade de o partido pleitear novos cargos no governo de Silval. Ela ressaltou ainda que o convite ao deputado Zé Domingos não representa "um puro gesto de grandeza, mas sim de inteligência".

"Abraçando o Zé Domingos, ele (Silval) não está só abraçando o DEM, mas também três deputados, um deputado federal e um senador da maior grandeza. Isso é pouco para o DEM. Termos apenas a cadeira de secretário corremos o risco do partido não fazer o que almeja", discursou durante a reunião.

A polêmica foi causada após Zé Domingos informar que tomou ciência de que até mesmo os cargos de chefia de gabinete e secretário adjunto ja estavam nomeados e ele teria apenas direito a cadeira de secretário. O parlamentar se diz preocupado com a situação e apelou porr mais autonomia, não só financeira, mas também política, em caso de ter de assumir.

"Se Silval tiver interesse no DEM, deverá ter vontade política. Quero não apenas autonomia orçamentária, mas principalmente política para mexer nas peças que forem importantes e que não corresponderem com o secretário", declarou.


Mais informações em instantes. / Primeira atualização às 19h17/Corrigida e atualizada às 22h10
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