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Domingo, 29 de setembro de 2024

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Isabela Guimarães cobra atitudes das secretarias

A secretária de Assistência Social de Várzea Grande Isabela Guimarães parece estar decidida a mostrar trabalho. Ela visitou os moradores do residencial “José Carlos Guimarães” que foram contemplados com as casas populares do programa Minha Casa, Minha Vida e tomou as dores da comunidade, que reclamam da falta de estrutura do novo residencial.


Após receber reclamações a secretaria convocou uma reunião com as secretarias competentes e cobrou da prefeitura e do Governo do Estado. Para ela é inadmissível doar as casas e não oferecer o mínimo de infraestrutura para a comunidade. “Essas pessoas moram aqui sem qualquer condição. Falta transporte, água e as escolas estão muito distantes. É um absurdo isso”, cobra a secretária.

O fato é que cerca de 480 famílias estão morando há dois meses nas casas populares, no entanto, Isabela pontuou que não há escola com vagas suficientes e nem mesmo ônibus coletivo para transporte. Ela ainda aponta que a falta de água é um dos grandes problemas. “O ideal é que venha água todos os dias, mas se conseguirmos que haja um abastecimento pelo menos quatro dias na semana será um grande avanço. Não dá pra ficar nesse jogo de empurra entre o DAE e a construtora”, diz Isabela.

Para responder as críticas da secretária o DAE enviou o engenheiro sanitarista Laudo Rodrigues da Silva que admitiu que a falha é da companhia e que até mesmo os cavaletes que ficam nos registros são de responsabilidade da prefeitura. “O DAE tem responsabilidade até em colocar os cavaletes. Dia sim, dia não tem que vir água”, garante o engenheiro.

Adilson Bernardino de Souza respondeu pela pasta de Transportes e tentou esclarecer que na verdade o asfalto do condomínio não suporta o tráfego de ônibus coletivo e que por isso a secretaria prefere buscar outras alternativas para o problema. “Teremos que refazer o itinerário de alguns circulares e escolher pontos e horários fixos para que os moradores possam ser atendidos”, justifica Adilson. Ele ainda revela que serão implantados redutores de velocidade para prevenção de acidentes. Os moradores, entretanto, reclamam da distância que precisam percorrer diariamente para usarem um coletivo.

A técnica da secretaria de Educação Edizes Reveles rebate Isabela e diz que haverá um levantamento de vagas nas escolas circunvizinhas e após isso poderá ser feito um remanejamento dos alunos que estão fora das salas de aula. No entanto, a secretária cobra para que mais salas sejam construídas, já que a demanda naquela região aumentou. “Terão que construir mais salas de aula. Criança não pode ficar sem estudar. Esse é o papel da secretaria de Assistência Social, é nossa obrigação”, declara Isabela. Edizes aproveitou a oportunidade e disse que fará um cadastramento dos alunos para que um ônibus escolar possa fazer o transporte de ida e volta das crianças.

Dona Maria, de 31 anos e mãe de dois filhos agradece por ter ganhado uma casa, mas lamenta a falta de interesse público em oferecer as devidas condições de moradia. “Fico muito feliz em saber que hoje tenho minha cazinha, mas sei o que nós passamos aqui. É muito difícil não ter uma escola próxima, nem ônibus para podermos levar nossos filhos para estudar e nem como trabalharmos. A falta de água também nos deixa muito apreensivos. Sei que a secretária ai nos ajudar e vamos esperar que tudo melhore”, desabafa a moradora.

O prazo estipulado pelos representantes das três pastas para que os problemas sejam sanados é de uma semana. “Pretendo cobrar esses resultados e levar qualidade de vida a essas pessoas. Quando todos os setores trabalham juntos as coisas acontecem. Um ajuda o outro”, finaliza Isabela. Ela esteve na comunidade na última sexta (8).
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