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Sexta-feira, 27 de setembro de 2024

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Prefeita defende projeto do 'transporte zero' e afirma que pesca predatória pode extinguir peixes dos rios

Foto: Assessoria

Prefeita defende projeto do 'transporte zero' e afirma que pesca predatória pode extinguir peixes dos rios
A prefeita de São Félix do Araguaia (1.200 Km de Cuiabá), Janailza Taveira, defendeu a aprovação do projeto de lei (1363/2023) "transporte zero", que visa combater a pesca predatória nos rios do Estado pelos próximos cinco anos. A gestora municipal ressaltou que a legislação vai auxiliar na preservação do meio ambiente e favorecer o desenvolvimento econômico por meio da prática “pesque e solte”.


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“Se continuar do jeito que está, com toda a pesca predatória que ocorre, corremos risco de ficar sem peixe no futuro. Esse projeto do Governo do Estado vem dar sustentação à preservação do meio ambiente, ao mesmo tempo em que promove um ambiente turístico mais sustentável”, observa.

A prefeita destacou que a economia municipal é movimentada, sobretudo, pelo turismo de pesca, que também atrai visitantes de outros países, e avalia que a proposta do Estado deve favorecer ainda mais a economia local, com o desenvolvimento da pesca esportiva.

“Em São Félix, a pesca esportiva tem um papel importante para a economia da nossa população, assim como em outros municípios da região, e por isso temos boa aceitação à essa proposta. Vemos a diferença na realidade do pescador tradicional e daquele que optou por trabalhar com a pesca esportiva, e não temos dúvida que isso trará mais desenvolvimento econômico para todos”, acrescenta.

Transporte Zero

O projeto foi apresentado à Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (31) em regime de urgência e deve ser votado em sessão extraordinária nesta quinta-feira (1º). O texto visa a preservação do meio ambiente, por meio do combate à pesca predatória nos rios mato-grossenses.

A proposta proíbe o transporte, armazenamento e comercialização do pescado pelos próximos cinco anos. Nesse período, será permitida a modalidade pesque e solte, assim como a pesca de subsistência.
 
No caso dos pescadores artesanais, o projeto do Governo estabelece o pagamento de auxílio financeiro por três anos. O profissional receberá qualificação em programas da Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania para o turismo ecológico e pesqueiro e de produção sustentável da aquicultura.
 
De acordo com o Paiaguás, a medida foi necessária em razão da redução dos estoques pesqueiros em rios do Estado, colocando em risco várias espécies nativas de Mato Grosso e estados vizinhos. Além da preservação das espécies e combate à pesca predatória, o objetivo do projeto também é fomentar o turismo no Estado e garantir emprego e renda para as famílias.
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