Mário Junqueira, 27, filho de Arkibaldo Junqueira dos Santos – assassinado a tiros na manhã desta quinta-feira (22) em Cuiabá, apontou, em entrevista ao
Olhar Direto, alguns fatos que podem ter motivado o crime. No entanto, o rapaz prefere não falar muito a respeito e esperar as conclusões da polícia.
“Ideias sobre o assassinato eu tenho algumas, mas é muito prematuro falar qualquer coisa agora. Com o tempo nós vamos descobrir, vamos saber”, disse Mário.
A primeira das ideias exposta pelo jovem tem relação comercial. “Ele era o único fornecedor de cloro gasoso para o município. O único”, salientou, sobre o produto químico que a empresa de seu pai, a “Mille Huma Comércio e Indústria Ltda”, fornecia à Companhia de Saneamento da Capital (Sanecap).
A família também não descarta a possibilidade de crime de cunho político, já que Junqueira era presidente regional de um partido, o PRP.
Já sobre um assassinato motivado por dívidas, como correram algumas conversas, Mário explicou que seu pai não devia dinheiro a ninguém, mas tinha dívidas a receber na praça. “Tinha uma pessoa que, só ela, devia mais de 800 mil reais para o meu pai”, comenta.
“Mas só vamos saber com o tempo. Não quero falar besteira. Vamos prestar todo o apoio à polícia e acreditamos que ela vai realizar um bom trabalho”, finalizou Mário.
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