O prefeito Wilson Santos disse, na tarde de hoje, ao chegar à sede da Federação da Indústria do Estado de Mato Grosso (Fiemt), que considera natural a reação de alguns veradores do PP, que ameaçam deixar a base de apoio a ele na Câmara Municipal. Nesta quinta-feira, o vereador e presidente da Câmara, Deucimar Silva, afirmou no plenário que não aceitava a interferência do Executivo no Legislativo e que o partido não ficaria com as duas secretarias - Habitação e Regularização Fundiária - confirmadas pelo prefeito ao partido.
"Vejo essas reações como naturais, pois estamos num processo de negociação", afirmou Wilson. Ainda segundo o prefeito, cerca de 90% dos líderes pepistas concordam com a proposta dele para que o PP se mantenha na base aliada. Quem está encarregado dessas negociações, de acordo com Santos, é o vice-prefeito Chico Galindo (PTB) junto com o secretário Oswaldo Sobrinho. De acordo com o o prefeito, o que está ainda atrasado na montagem do primeiro escalão, é a indicação, pelos vereadores da base aliada, de cargos de Direção e Assessoramento Superior (DAS). Cada vereador tem direito a indicar três cargos de nível DAS.
Conflito
O prefeito desconversou ao ser perguntado sobre a reação do vereador Deucimar Silva, na reunião realizada ontem, e confirmou que o entendimento com o PP ficou praticamente concretizado.
Quanto à participação do deputado José Riva (PP) no processo, Santos disse que o presidente da Assembléia já esteve em seu gabinete no último mês, e deixou claro que a participação do PP na administração municipal é uma decisão exclusiva dos três vereadores do partido.
Sobre uma outra ameaça de rompimento na base aliada, desta vez por parte do PRTB, o prefeito alega que não há motivos para isso. Ele destacou que possui um compromisso com a sigla e , inclusive, já atendeu o pedido ao empossar o tenente-coronel Edson Leite, para assumir a nova Secretaria de Trabalho, Emprego e Renda.
Leia também:
Deucimar nega apoio a Wilson e afirma retirada de indicações do PP para pastas