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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

Sai na próxima semana primeiro lote de genérico usado no coquetel antiaids

O primeiro lote da versão genérica do Efavirenz, uma das 17 drogas que compõem o coquetel antiaids, será entregue ao Ministério da Saúde na próxima semana. O medicamento é o primeiro que o país começou a produzir a partir do licenciamento compulsório decretado pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão, em 2007. A encomenda inicial prevê o repasse de 2,1 milhões de comprimidos. Ao todo, serão 15 milhões adquiridos por ano.


A fabricação está sendo realizada desde o fim do mês passado pelo Instituto de Tecnologia de Fármacos (Farmanguinhos), ligado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

De acordo com o Ministério da Saúde, atualmente cerca de 185 mil pessoas no Brasil estão em tratamento contra a aids. Delas, 85 mil tomam o medicamento.

Até dois anos atrás, o governo brasileiro pagava cerca de US$ 1,56 por comprimido para o laboratório americano Merck, que detinha a patente do produto. Com o licenciamento compulsório, o país começou a importar a droga do laboratório indiano Ranbaxy, ao custo de US$ 0,46, pouco mais do que R$ 1,00, atualmente. Já a produção brasileira sairá por R$ 1,35 a unidade.

Além da produção do Efavirenz, a Fiocruz estuda a possibilidade de produzir medicamentos genéricos do Tenofovir, outra droga que compõe o coquetel antiaids.

No ano passado, o governo gastou mais de R$ 1 bilhão com a aquisição de medicamentos para os pacientes com HIV. Desde 1996, o tratamento contra a doença é realizado gratuitamente por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).


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