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Quinta-feira, 28 de março de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

Agentes de Saúde agora também atuarão na prevenção e combate à dengue

Teve início hoje (11-02), no auditório do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), o curso de capacitação que vai preparar 452 agentes de saúde para atuar na prevenção e combate à dengue em Cuiabá. Isso significa que, somados aos 320 agentes de saúde ambiental, serão 772 pessoas atuando diretamente na redução dos focos do mosquito transmissor da doença com envolvimento necessário da população.


Serão dois dias de treinamento, nos quais os agentes receberão orientações sobre as maneiras de abordagens utilizadas na rotina diária do Programa de Combate e Prevenção à Dengue. Conforme a supervisora do Programa, a médica veterinária Alessandra Carvalho, as aulas serão ministradas por cada supervisor distrital, ou seja, por cada biólogo responsável por uma área de abrangência distribuída em quatro pólos: norte, sul, leste e oeste.

De acordo com o diretor de Vigilância a Saúde e Ambiente, Wagner Simplício, a Secretaria de Saúde vem intensificando o combate à dengue desde o ano passado a fim de que no verão deste ano, quando as chuvas são freqüentes, a incidência da doença cai ainda mais em relação ao ano passado.

A estratégia para intensificar o combate e a prevenção à dengue incluiu desde a capacitação de médicos e enfermeiros do Programa Saúde da Família (PSF) à limpeza de bolsões de lixo da cidade. Agora a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) está capacitando os agentes de saúde. “Essa capacitação vai permitir que tanto os Agentes Comunitários de Saúde como os Agentes de Saúde Ambiental atuem de forma intensa junto à população, orientando e informando sobre os riscos da doença, as formas de proliferação e a formação dos criadouros”, salienta o diretor.

Simplício explica que os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) tem um contato direto com pelo menos 200 famílias. Este fator determinante para a elaboração estratégica da Secretaria de Saúde. “Eles já possuem uma relação mais próxima com os moradores de cada área de abrangência. Por isso tem mais liberdade e acesso às famílias, podendo assim orientá-las de forma simples e direta sobre os riscos da dengue e como evitar a proliferação do mosquito transmissor da doença”, frisa.

Para Simplício, os ACS têm um poder de fixação ainda maior que os Agentes Ambientais, por isso a importância desse reforço. “O objetivo é despertar ainda mais a consciência da população sobre a doença”, diz. “Além disso, esse esforço em conjunto também é uma forma de otimizar recursos”, completa.
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