Em discurso ao novo embaixador do Brasil para a Santa Sé, Luiz Felipe de Seixas Corrêa, o papa Bento XVI pediu que o Governo brasileiro mantenha a proibição ao aborto, à eutanásia e às pesquisas com células-tronco embrionárias.
Ele apelou para o Governo "fomente os valores humanos fundamentais, a família e a proteção do ser humano desde o momento de sua concepção até a morte natural e exigiu, respeito aos experimentos biológicos, que se proteja o direito do embrião a nascer".
Bento XVI ressaltou as boas relações entre a Santa Sé e o Brasil dizendo que ambos coincidem na defesa do bem comum para a nação, na qual os católicos formam a maioria da população.
O papa se disse satisfeito pelas políticas "de desenvolvimento, de luta contra a pobreza e de renovação tecnológica" do Governo brasileiro e encorajou para consiga "uma melhor distribuição da renda e maior justiça social para o bem da população".