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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Repressão à pirataria e ao tráfico são metas de novos comandantes regionais da PM

Os comandos regionais dos municipios mais populosos de Mato Grosso,  Cuiabá e Várzea Grande, possuem novos comandantes. Intensificação de abordagens e revistas pessoais para apreensão de armas de fogo e repressão ao tráfico de entorpecentes são as estratégias a serem adotadas pelo novo comandante regional de Cuiabá, coronel Joelson Sampaio 


“Desestruturando esses dois pilares das ações ilícitas, a redução é drástica. A nossa meta é realizar uma abordagem a cada 20 minutos. Retirando as armas de fogo das ruas, realizando barreiras, conseguimos evitar ações criminosas”.O coronel Sampaio possui 21 anos de carreira militar e substitui a frente do CRI o coronel Osmar Lino Farias, que passou a ocupar a Assessoria Militar do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.

O coronel Ricardo Almeida Gil que retorna ao Comando Regional II (atuou na região em 2005) após permanecer por 10 meses atuando na repressão ao crime na região de Rondonópolis (CRIV) avisa que vai ampliar as ações no intento de reprimir a pirataria. A grande preocupação é o que está associado a essa prática. "Existem pessoas que necessitam do trabalho informal, mas temos de considerar que existem outros atos criminosos associados”, diz. O novo comandante regional cita ainda que a parceria entre Ministério Público Estadual, Prefeitura e Guarda Municipal.

A solenidade de passagens de comandos teve duração de 60 minutos e teve momentos marcantes. O comandante geral da Polícia Militar, coronel Antônio Benedito Campos Filho, agradeceu o empenho do coronel Farias pelo serviço prestado ao longo dos 18 meses que esteve a frente do CRI. “A PM agradece, o povo cuiabano agradece também por tudo o que você fez ao longo desse período. Nos momentos difíceis somos nós que vamos para as ruas, nós enfrentamos os problemas de frente, fazemos a diferença”, finalizou.

Emocionado, coronel Farias afirmou que deixa o CRI ciente de ter cumprido o seu papel. Tudo o que eu devia fazer e, que me foi possível fazer, foi realizado. A questão de segurança pública é complexa. Ninguém possui uma vara de condão para resolver o problema de maneira imediata. Deixo o CRI com a consciência tranquila. Nesses 18 meses foram realizados diversos investimentos, como por exemplo, a chegada de novas viaturas. Problemas com relação ao efetivo ainda existem, mas essa situação vem sendo suprida, de maneira gradativa, pelo Governo do Estado. Dias melhores virão, sem dúvidas, fruto desses investimentos”.

Finalizando a solenidade, o secretário de Justiça e Segurança Pública, Diógenes Curado, em discurso, agradeceu o empenho demonstrado pelo coronel Farias à frente do CRI. Ele ratificou ainda a importância do trabalho de policiamento comunitário, trabalho que vem sendo desenvolvido amplamente pela Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp). “Nosso projeto é de ampliação das Bases Comunitárias de Segurança Pública”.

Serviço Operacional

Somente no ano passado foram registradas pela Polícia Militar mais de 108 mil atendimentos. A Polícia Militar, realizando trabalho preventivo, realizou mais de 2.244 barreiras em todo Estado.

Do total de registros de ocorrências da Polícia Militar, 10,2 mil foram atendidas pelo CRI, que realizou ainda total de 1.398 flagrantes. Atendeu ainda outros 213 ocorrências assistenciais. Na área do CRI foram apreendidos ainda 1.043 quilos de entorpecentes.

Na área do Comando Regional II, Várzea Grande, foram atendidas a 10.666 ocorrências, lavrados ainda 791 flagrantes e atendidas outras 192 ocorrências assistenciais. As ações no CRII resultaram ainda na apreensão de 324 quilos de substâncias entorpecentes.

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