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Terça-feira, 23 de abril de 2024

Notícias | Agronegócios

Convênios garantem R$ 6,2 milhões para combate a febre aftosa

Dois convênios somando R$ 6,2 milhões foram assinados entre os Governos Federal, Estadual e a Famato para reforçar o combate a febre aftosa em Mato Grosso. A solenidade aconteceu nesta segunda-feira (19.01) durante a comemoração dos 13 anos sem o registro de casos da doença em Mato Grosso. Durante o evento na Superintendência do Ministério da Agricultura, em Várzea Grande, ainda foram anunciados a imunização de 99,66% do rebanho durante a terceira etapa de vacinação em 2008, e o calendário das etapas da Campanha Nacional de Erradicação da Febre Aftosa de 2009.


Uma novidade destacada para o pecuarista mato-grossense é a redução da obrigatoriedade da vacinação de três para duas etapas. A terceira vacina continua obrigatória somente para a zona de vigilância de 15 km de largura em toda a extensão da fronteira com a Bolívia, respeitando-se os limites das propriedades. A redução era um pedido antigo do setor, que só foi possível após o parecer favorável com base em estudos de campo e científicos, além dos excepcionais índices de vacinação.

Para o governador Blairo Maggi, o entrosamento entre Estado e sociedade organizada tem sido fundamental para colocar Mato Grosso como referência de qualidade no setor bovino. Ele explicou que o Governo está delegando a cada setor sua autogestão, que seja participativa e de cooperação. “O setor produtivo se organizou através do Fundo Emergencial da Febre Aftosa aonde frigoríficos e produtores alocaram recursos. Esta política conseguiu ser constante, mostrando que quando é uma política de Governo, da sociedade, a coisa funciona. São treze anos sem febre aftosa que proporcionou que o Estado de Mato Grosso tivesse em 2008 a sua liberação total de exportação de carne para a Europa”.

Sobre os convênios assinados, o presidente do Instituto de Defesa Agropecuário de Mato Grosso, Décio Coutinho, explicou que “são investimentos que chegam para aparelhar a estrutura do combate a febre aftosa”. O primeiro convênio garante aproximadamente R$ 5,9 milhões do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para a modernização e reestruturação do Indea. Os recursos serão investidos na aquisição de 64 veículos, 157 microcomputadores, três servidores de dados e 136 nobreaks.

O segundo acordo oficializado, desta vez entre o Instituto e a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso, pretende no mínimo manter os índices exemplares de vacinação. Para isso, a parceria irá auxiliar na operação tecnológica e na qualificação de técnicos do Indea. São aproximadamente R$ 392 mil investidos na doação do Sistema de Defesa Agropecuária (Sidagro), envolvendo nisso sua instalação, ambientação e configuração, treinamento e migração da base de dados. O convênio ainda oferece a licença de uso do banco de dados Cachê Real Time Edge Single Server, e atualização.

FISCALIZAÇÃO – O título de Estado 100% livre da febre aftosa é uma conquista que deve ser defendida por todos na opinião do governador Blairo Maggi. Ele lembrou que uma missão de técnicos da União Europeia (UE), cinco equipes com 10 auditores, visitará Mato Grosso no período de 26 a 30 de janeiro. Eles irão inspecionar as condições sanitárias de frigoríficos e de fazendas de Mato Grosso habilitadas a exportar carne ”in natura” para a comunidade Européia. “As fiscalizações devem ocorrer sem aviso prévio, o importante é que sempre devemos estar preparados com o nosso trabalho em dia”.

PNEFA - O Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa tem como estratégia principal a implantação progressiva e manutenção de zonas livres da doença, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Em Mato Grosso o calendário de ação conta no mês de maio com a vacinação de bovinos e bubalinos com até 24 meses, em todo o Estado de Mato Grosso, com exceção do Baixo Pantanal. E no mês de novembro, todos os bovinos e bubalinos do Estado.

Sobre a faixa de fronteira, o Mapa determinou que “devido a atual condição de instabilidade e insegurança quanto aos aspectos sanitários do país vizinho, à grande extensão de fronteira seca e a possível pressão de entrada de animais desta região, recomendamos a manutenção da vacinação de animais com até 12 meses, nos municípios de fronteira com a Bolívia ou zona delimitada nessa região que possa garantir uma maior proteção”. Atendendo a esta determinação, esta faixa contará com campanha específica no mês de fevereiro.
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