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Quinta-feira, 28 de março de 2024

Notícias | Economia

Classe industrial destaca que Mato Grosso atrai investimentos mesmo em época de crise

A confirmação do investimento de R$ 2,8 bilhões pela Cluster Bioenergia no Vale do Araguaia está sendo apontado como um reflexo do potencial econômico-produtivo do Estado. Nesta sexta-feira (16) o presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso, Mauro Mendes, afirmou que os investimentos privados na região são decisivos para manter o desenvolvimento de todo o território mato-grossense, gerando cada vez mais oportunidades de trabalho para a população. O empreendimento da Cluster consiste na construção de três usinas de etanol e bioenergia, com expectativa de criar 7.185 empregos diretos, chegando aos 28.740 indiretos.


O representante das indústrias destacou que a política de benefícios desenvolvida pelo Governo do Estado é decisiva para manter o crescimento da economia e a geração de emprego. “A política na atração de investimento é um mecanismo que o Governo cria uma compensação para os empresários que querem investir. Estamos distantes dos portos, dos grandes centros consumidores, e os benefícios tornam Mato Grosso competitivo”.

A preocupação do mercado com a crise econômica mundial também foi lembrada pelo presidente da Fiemt. “É um investimento extremamente positivo neste cenário mundial que aponta constantemente para uma retração da economia. Mato Grosso mostra que é atrativo e possui potencial para crescer”, defendeu Mendes.

Somente para atender a demanda habitacional, será necessária a construção de pelo menos 3.200 casas para os funcionários de cada usina. A primeira unidade, no município de Barra do Garças, deverá estar concluída em 2012. A segunda usina será erguida no município de Nova Xavantina, entrando em operação em 2014. Já a terceira será instalada em Água Boa, iniciando sua produção em 2016.

Cada unidade manterá as mesmas características e capacidade crescente de operação. Serão processados 1,05 tonelada de cana de açúcar no primeiro ano de funcionamento de cada usina, ou seja, 450 toneladas por hora. O resultado é uma produção anual de 377 mil metros cúbicos de etanol e a geração de 121 MW de energia elétrica, destes, 29MW para consumo interno e 92MW para a venda. Para o segundo ano de operação, cada usina passará a processar 590 toneladas/hora, e no ano seguinte atinge sua capacidade máxima, 940 toneladas/hora.
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