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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

Notícias | Cultura

Museu de artes terá exposições permanente e itinerante

Após um mês de avaliação a equipe de especialistas em artes visuais concluiu a triagem das obras que irão compor o acervo do Museu de Artes de Mato Grosso. A curadoria é formada pela Doutora em semiótica Ludmila Brandão, o diretor do Museu de Arte e Cultura popular da UFMT José Serafim Bertoloto, e a crítica de Artes Aline Figueiredo.


Foram selecionadas cerca de 390 obras, sendo que 100 delas irão compor o acervo definitivo. As outras selecionadas irão para a reserva técnica onde ficarão acondicionadas. Segundo o curador Serafim Bertoloto, a organização da exposição permanente depende da leitura das obras e o contexto em que elas serão inseridas. Ele explica que a organização de uma exposição permanente leva em consideração diferentes fatores como o tema da mostra, os aspectos que serão abordados, entre outros fatores que variam de acordo com o olhar do curador.

A previsão é que o Museu de Artes de Mato Grosso seja entregue no primeiro semestre de 2010. Atualmente o espaço onde será instalado o Museu, na Avenida Lava Pés está passando por uma readequação para que possa acondicionar as obras.

Também já está sendo concluído um projeto arquitetônico e posterior a esse processo, deverá ser aberto à licitação para a execução das obras. O museu contará com uma sala de exposição permanente, uma sala de exposição itinerante, sala de exposição de esculturas, um auditório, entre outros espaços de vivência.

VALOR ARTÍSTICO E HISTÓRICO - Telas, esculturas, gravuras, vídeos, entre outras obras compõem o acervo de mais de 500 peças pertencentes à Secretaria de Estado de Cultura. Dessas obras, 47 fazem parte de uma doação realizada pelo Banco do Brasil que traz para o novo Museu de Mato Grosso, obras de artistas consagrados, como Tarsila do Amaral, Ademir Martins e Cícero Dias.

Já na produção regional, destacam-se as obras produzidas nas décadas de 60 e 70, que foram as pioneiras nas artes plásticas de Mato Grosso. São telas de artistas como Dalva de Barros, que fizeram parte da Pinacoteca da Fundação Cultural de Mato Grosso, criada no ano de 1976.

Essas obras segundo Serafim Bertoloto são valiosas não somente por seu estilo ou estética, mas sim, pelo contexto histórico em que estão inseridas, já que representam as artes plásticas da época em que foram produzidas e nos dão referências das diferentes fases artísticas no estado.
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