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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Israel discute no Egito cessar-fogo permanente em Gaza

O enviado israelense Amos Gilad estava hoje no Cairo para negociações indiretas mediadas pelo governo do Egito sobre formas de realizar um cessar-fogo duradouro com o grupo militante Hamas. Israel deve enfocar para um eventual acordo o fim do contrabando de armas pela fronteira entre Egito e Gaza. Gilad chegou "para uma rápida visita a fim de se encontrar com altos funcionários e discutir a consolidação do cessar-fogo em Gaza", informou a agência estatal egípcia MENA.


O governo egípcio também convidou o Hamas para conversas separadas hoje sobre o frágil cessar-fogo, que vale desde o domingo. Porém, o grupo enviará uma delegação ao Cairo somente no domingo, segundo o Ministério das Relações Exteriores.

O Hamas adiou sua visita para permitir que haja mais consultas entre Egito e Israel sobre formas de consolidar o cessar-fogo que "seriam aceitáveis para ambos os lados", disse um alto funcionário egípcio à MENA. A ofensiva de 22 dias de Israel, iniciada em 27 de dezembro, matou 1.330 palestinos e deixou 13 israelenses mortos.

O chefe da inteligência egípcia, Omar Suleiman, se encontrou separadamente com funcionários israelenses e do Hamas para negociar um cessar-fogo baseado em uma proposta de três pontos do presidente Hosni Mubarak. O plano, divulgado no dia 6, pedia um imediato cessar-fogo, a abertura das fronteiras de Gaza e a retomada das negociações de paz.

Advertência - A ministra de Relações Exteriores de Israel, Tzipi Livni, advertiu hoje que o país se reserva o direito de atacar os túneis usados para contrabando na fronteira entre Gaza e o Egito.

"Para os túneis, nada será como era antes", disse Tzipi à rádio pública. "As coisas devem ficar claras: Israel se reserva o direito de reagir militarmente contra os túneis agora e sempre." A ministra frisou que esse era o direito de legítima defesa de Israel, que não será deixado nas mãos de "egípcios, nem de europeus nem de norte-americanos".

Os túneis são usados para contrabandear suprimentos e também armas na zona costeira. Nos dias seguintes à trégua, centenas de palestinos reparavam os túneis danificados pelos ataques israelenses. As informações são da Dow Jones.
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