Em um país no qual os presidentes são frequentemente conhecidos por apelidos ou iniciais, o novo presidente americano, Barack Obama foi nomeado de três formas diferentes no dia da posse, mas dá sinais de que vai adotar, de agora em diante, a forma pela qual é mais conhecido, apenas com o primeiro e o último nome.

Antes de fazer o juramento presidencial, do lado de fora do Congresso, ele foi anunciado pelo serviço de som como Barack H. Obama e, logo em seguida, jurou a Constituição com o nome completo, usando o sobrenome do meio, Hussein, no que foi visto como um gesto de aproximação com o mundo muçulmano.

O uso dos nomes durante o juramento varia de presidente para presidente, sem relação direta com o modo usual pelo qual os presidentes foram chamados. Jimmy Carter (1977-81) deixou de lado seu nome de registro --James Earl Carter, Jr--, preferindo a forma como era conhecido, enquanto Bill Clinton (1993-2001) preferiu fazer o juramento como William Jefferson Clinton. Gerald Rudolph Ford (1974-77) e Dwight David Eisenhower (1953-61), usaram letras no lugar do nome do meio nos juramento, enquanto Richard Milhous Nixon (1969-74) e John Fitzgerald Kennedy (1961-63) preferiram dizer o nome completo.

O site americano Politico.com informou que, após a posse, o presidente assinou uma declaração convocando um "Dia Nacional de Renovação e Reconciliação" apenas como Barack Obama, que também é a forma como ele está identificado na maioria das referência no renovado site da Casa Branca, embora haja um número menor de referências a ele com o nome do meio reduzido à inicial.

Em relação às iniciais, o presidente já foi chamado de apenas "O" pelo tablóide nova-iorquino "New York Post" e de BO pelos membros de sua campanha, mas não parece haver qualquer movimento para identificá-lo apenas por letras, como os dois dos presidente aos quais ele é frequentemente comparado: John Fitzgerald Kennedy (FDR) e Franklin Delano Roosevelt (FDR), que presidu o país de 1933 a 1945.