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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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Rússia e Ucrânia fecham acordo para retomar fornecimento de gás à Europa

As estatais do gás natural Gazprom, da Rússia, e Naftogaz, da Ucrânia, fecharam acordo nesta segunda-feira para retomar o fornecimento e trânsito de gás russo através do território ucraniano, retomando e envio do combustível à Europa.


O primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, e sua colega ucraniana, Yulia Timoshenko, participaram da cerimônia de assinatura do contrato na sede do governo russo, em Moscou, segundo agências russas de notícias.

O contrato sobre provisão e trânsito assinado por Gazprom e Naftogaz tem uma duração de dez anos (2009-2019). Em seguida, Putin anunciou que tinha ordenado à Gazprom retomar completamente a provisão de gás natural aos países europeus, interrompida desde 7 de janeiro.

"Confio em que a provisão seja retomada completamente em breve. A Gazprom está disposta a cobrir as necessidades diárias de gás dos consumidores europeus", destacou, acrescentando que, "como resultado de tensas e longas negociações, tinham sido alcançados acordos sobre todos os assuntos em debate relacionados com a provisão de gás à Ucrânia e o trânsito do gás russo à Europa".

Timoshenko destacou que o acordo permitirá que "nos próximos anos não haja debates nem tensão" sobre a provisão e o trânsito de gás. "É um momento histórico", acrescentou.

Ontem, Putin e Timoshenko chegaram a um acordo verbal para colocar fim à disputa sobre a provisão e o trânsito do gás aos países europeus.

Em 7 de janeiro, a Gazprom cortou totalmente o fornecimento de gás à Europa através da Ucrânia, após denunciar que o país roubava o combustível destinado aos consumidores europeus. No dia 1º, a empresa já havia cortado o fornecimento do combustível para a Ucrânia devido a uma falta de acordo sobre o preço que será pago pelo produto.

Antes do rompimento das negociações, o governo russo propunha elevar o preço de US$ 179,5 por mil metros cúbicos em 2008 para US$ 250 em 2009, mantendo a tarifa de passagem em US$ 1,70 para o transporte de cada mil metros de gás por 100 quilômetros de percurso.

Já o governo ucraniano aceitava no máximo US$ 235 por mil metros cúbicos, se a tarifa de transito também subisse para US$ 1,80 a cada mil metros cúbicos. A partir de então, a Gazprom passou a anunciar que aumentará o preço do gás à Ucrânia em 2009 para US$ 450 por cada mil metros cúbicos.
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