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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

Notícias | Mundo

Portugal fecha espaço aéreo a aviões com armas para Israel

O governo de Portugal decidiu neste sábado não permitir o voo ou aterrissagem nos aeroportos locais de aeronaves que transportem material bélico a Israel enquanto continuar a ofensiva militar na faixa de Gaza. A ofensiva israelense matou mais de 1.160 palestinos, segundo fontes de Gaza, e o número de feridos chega a 5.000. Três israelenses foram mortos no mesmo período por foguetes lançados pelo Hamas, e dez soldados do país morreram em ação. 


A decisão do governo socialista de José Sócrates foi adotada após vários pedidos nas últimas semanas do ministro de Exteriores Luis Amado para que se declare um cessar-fogo em Gaza.

A representante da Autoridade Palestina em Lisboa, Randa Nabulsi, agradeceu o gesto e afirmou que a ofensiva militar israelense matou muitos civis e violou leis internacionais sobre o uso de armas.

A delegada palestina expressou sua confiança de que a União Europeia (UE) também adotará medidas e vai reconsiderar a decisão de reforçar suas relações com Israel.

A embaixada israelense em Portugal ainda não comentou a decisão do Governo português, que na quarta-feira expressou "sua profunda preocupação com a situação humanitária em Gaza" e pediu o cessar-fogo e a retirada das forças israelenses do território palestino.

Portugal, que esta semana doou US$ 400 mil à Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA) em resposta ao pedido de emergência dessa organização, disse "que não existe uma solução militar" para o conflito.

Além disso, pediu o retorno à via das negociações para "criar um Estado palestino independente, viável e democrático, que viva em paz e segurança junto a Israel e seus outros vizinhos".
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