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Quinta-feira, 28 de março de 2024

Notícias | Política MT

Orçamento de R$ 8 milhões da AMM é ''componente'' essencial para a disputa

A disputa pela presidência da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) tem um ingrediente especial: um orçamento de aproximadamente R$ 8 milhões. Recursos essenciais para desempenhar as funções de assessoria, apoio técnico e elaboração de projetos aos municípios tanto na capital como em Brasília, onde a entidade possui um escritório de representação.


Em 4 de maio a AMM completa 26 anos, tendo passado pela presidência 12 prefeitos. A eleição para assumir o comando da entidade, como de praxe, tem movimentado o meio político. Deputados estaduais e federais, senadores, o governador Blairo Maggi e prefeitos se articulam nos bastidores, com rara intensidade, no sentido de vencer a eleição marcada para o próximo dia 30.

A forma de arrecadação é negociada caso a caso com os municípios. No entanto, em média, as Prefeituras repassam em torno de 1% do que é recolhido do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Atualmente, a AMM conta com 130 filiados. Apesar da importância estratégica, tanto quanto à questão político quanto em relação ao apoio técnico, 11 municípios ainda não contribuem.

A AMM é dividida nos setores de Secretaria Executiva e de Apoio aos Municípios, além do Escritório de Representação da AMM em Brasília e da Coordenação de Comunicação. 

Setores

Responsável por atender os prefeitos em suas demandas institucionais, a Secretaria Executiva tem as seguintes atribuições: manter contato permanente com os prefeitos, informando-os e atendendo-os por meio da estrutura organizacional da AMM; gerir os Órgãos Executivos, as Coordenações e suas struturas de apoio logístico; acompanhar em nível nacional e estadual, o movimento político e administrativo dos municípios para melhor atender os prefeitos; Participar em nível nacional, estadual e internacional dos eventos de interesse dos municípios.

O Escritório de Representação da AMM em Brasília é o principal suporte dos prefeitos na Capital Federal e tem no comando o coordenador Eduardo Abelaira Vizotto. O setor presta os seguintes serviços: apoio logístico aos prefeitos em Brasília (transporte, reserva de hotel, acompanhamento a ministérios e Congresso Nacional); acompanhamento de processos de interesse dos municípios nos Órgãos Públicos Federais, tramitação de processo legislativo federal e demais atos normativos de interesse municipal; articulação de audiências dos prefeitos com a Bancada Federal e Ministérios; levantamento sistemático da situação dos municípios nos ministérios; verificação da prestação de contas e repasse de informação aos prefeitos sobre pendências administrativas; levantamento de informações sobre os programas do Governo Federal e convênios que podem ser assinados com as prefeituras.

Já a coordenação de comunicação, comandada pela jornalista Kaká Barros, presta os seguintes serviços aos municípios: produz e veicula, diariamente, o Jornal Oficial dos Municípios; resta assessoria de imprensa aos prefeitos e dá suporte à assessoria das prefeituras; divulga os municípios na Agência de Notícias da AMM, produz e distribui notícias para os veículos de comunicação de todo o estado; dá cobertura jornalística e divulga ações da AMM; hospeda os sites das prefeituras no Portal da AMM.

Disputa

O prefeito de Jauru, Pedro Ferreira (PP), é quem saiu na frente na atual conjuntura e é o franco favorito para vencer a eleição. Ferreira tem o apooio do governador Blairo Maggi (PR), do prefeito Wilson Santos (PSDB), dos deputados federais Pedro Henry, Eliene Lima (ambos do PP), Wellington Fagundes (PR), Carlos Abicalil (PT), Homero Pereira (PR) e dos três senadores mato-grossenses (Jaime Campos, do DEM; Serys Slhessarenko, do PT; e Gilberto Göelner, do DEM).

Contudo, os principais cabos eleitorais de Pedro Ferreira são o deputado José Riva (PP), primeiro-secretário da mesa diretora, e o atual presidente da AMM, José Aparecido dos Santos, o Cidinho, que desde o começo do processo vem articulando uma chapa consensual a fim de evitar defecções ou o enfraquecimento da entidade.

Com isso, Ferreira conseguiu obter o apoio dos prefeitos de Peixoto de Azevedo, Manoel de Freitas (PR), e de Rosário Oeste, Joemil Araújo (PMDB), que eram pré-candidato e que vão compor chapa com o pepista. Eles devem ocuparão, respectivamente, os cargos de vice-presidente e tesoureiro. A vaga de primeiro-secretário ficará para a sigla do PT.

Com isso, Ferreira tem apenas um concorrente que é o prefeito de Planalto da Serra, Dênio Peixoto (DEM), que apesar de estar praticamente isolado, ainda continua em campanha e aposta no corpo-a-corpo para reverter um quadro que lhe é altamente desfavprável. O problema é que o próprio DEM sinaliza para uma composição com o prefeito de Jauru, podendo indicar a prefeita de Colniza, Nelci Capitani, para compor chapa, caso o democrata não desista da disputa.

Confira a lista de ex-presidentes:

Anildo Lima Barros (1983/1985), de Cuiabá;
Darcy Capistrano de Oliveira (1985/1987), de Diamantino;
Fausto de Souza Faria (1987/1989), de Rondonópolis;
Evaldo Jorge Leite (1989/1991), de Colíder;
João Batista Rodrigues Alves (1991/1992), de Barão de Melgaço;
Aparecido Briante (1992/1993), de São José do Rio Claro;
Hélio Antunes Brandão Filho (1993/1995), de Jangada;
Vilceu Marchetti (1995/1997), de Primavera do Leste;
Jair Benedetti (1997/1999), de Comodoro;
Érico Piana Pinto Pereira (1999/2000 - 2001/2002), de Primavera do Leste; Ezequiel Ângelo Fonseca (2003/2004), de Reserva do Cabaçal.
José Aparecido dos Santos (2005/2006 – 2007/2008), de Nova Marilândia.
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