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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Sob ameaça, ex-prefeito de Nova Bandeirantes defende cassação de veradores

Após sofrer ameaças e tentativa de extorsão, o ex-prefeito de Nova Bandeirantes, Valdir Mendes Barranco (PT), cobra punição e aguarda decisão da Justiça contra os cinco vereadores que foram presos em flagrante quando recebiam R$ 50 mil dele, com o compromisso de aprovar as contas do Poder Executivo.


O ex-presidente da Câmara de Vereadores, Jeremias Menezes Baiocho (PP), e Adenilson Lúcio Otenio (PMDB) foram reeleitos no dia cinco de outubro de 2008 na cidade, distante 1.026 quilômetros de Cuiabá, mas correm o risco de perder os mandatos. Além deles, os ex-vereadores Sandro Roberto da Silva (PP); João Batista da Silva (DEM) e Darci Antônio Vicentin (PMDB) também são acusados pelo crime de extorsão. 

Com exclusividade, o site Olhar Direto publicou que todos ganharam a liberdade no dia do natal, 25 de dezembro de 2008. O desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ), Donato Fortunato Ojeda, concedeu habeas corpus em favor dos parlamentares que chegaram a ficar 10 dias detidos.

O ex-prefeito disse que a cidade está revoltada com a situação e espera que a Justiça tome todas as providências necessárias como forma de punição. Em visita ao site Olhar Direto, Valdir Barranco, que não conseguiu se reeleger nas urnas, contou que decidiu denunciar o grupo, porque queria desbancar o esquema de corrupção da cidade, apesar de temer a retaliação e ainda receber até ameaças de morte.

No dia 22 de outubro, quando o vereador Jeremias foi procurá-lo para tentar fazer a negociação do dinheiro, Barranco disse que gravou a conversa e realizou as filmagens para, em seguida, entregar a polícia. Segundo ele, Jeremias era tido como mentor do grupo.

O material foi entregue ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), cuja ação foi comandada pelo promotor Célio Wilson, e os acusados presos. “O Ministério Público está realizando uma grande investigação sobre o caso e espero que a situação não seja esquecida”, declarou o ex-prefeito.

Em 2007, o pleno do Tribunal de Contas do Estado (TCE), aprovou por unanimidade as contas da Prefeitura. Nos últimos anos, todos os pareceres foram favoráveis ao prefeito. Dessa forma, o futuro do caso será decidido pela Justiça, sendo que o crime de corrupção passiva pode incorrer em 2 a 12 anos de prisão.
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