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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica da SES divulga Boletim da Dengue

A Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES/MT) divulga os dados atualizados da Dengue de 1º a 23 de Janeiro de 2009. Foram notificados, nesse período, 188 casos de Dengue. O número representa uma queda de 71.8% em comparação com o ano de 2008 quando foram registrados, no período de 1º a 23 de Janeiro, 668 casos da doença.


Os três casos graves de Dengue registrados até o dia 23 de Janeiro, um no município de Cuiabá, capital do Estado, e dois no município de Rosário Oeste (128 quilômetros ao Norte da Capital), evoluíram para a cura aguardando finalização da investigação. No final do ano de 2008, em Dezembro, o município de Rosário Oeste registrou dois casos graves da Dengue que evoluíram para a cura.

No ano de 2008 foram notificados, em Mato Grosso, 11.056 casos de Dengue. Neste número estão incluídos 15 casos graves da doença que resultaram numa letalidade de 20%. Os três casos graves de dengue que resultaram em óbito foram: o de uma menina de 4 meses, em Cuiabá, o de uma jovem de 18 anos, no município de Campos de Júlio, e o de um homem de 34 anos, em Araputanga.

Já os outros doze casos graves da doença, que evoluíram para a cura, foram: o de uma mulher de 48 anos, em Matupá, o de uma menina de 11 anos e de um jovem de 20 anos em Tangará da Serra, o de uma menina de 8 anos, em Nova Santa Helena, o de uma jovem de 14 anos, em Cuiabá, os de uma mulher de 31 anos e dois homens de 30 anos em Várzea Grande, o de um homem de 25 anos, em Alto da Boa Vista, o de uma jovem de 16 anos, em Rosário Oeste, o de uma mulher de 40 anos em Poconé e o de uma menina de 8 anos, em Rosário Oeste.

A Secretaria de Estado de Saúde, através das Vigilâncias Epidemiológica e Saúde Ambiental, iniciou trabalhos em parceria com o município de Rosário Oeste, na promoção do bloqueio químico contra o mosquito aedes aegypti devido aos últimos registros de ocorrências da forma grave de dengue. O bloqueio se dará usando a técnica de bomba costal, além das ações de rotina de busca ativa e eliminação de criadouros do mosquito da Dengue.

SINTOMAS – A Dengue é uma doença viral cujos sintomas começam a aparecer após incubação de 3 a 15 dias após a picada do mosquito infectado com o vírus. Após o aparecimento dos sintomas a doença tem duração aproximada de cinco a sete dias.

Os sintomas gerais da dengue são: febre alta com início súbito, dor de cabeça, dor atrás dos olhos que piora com o movimento deles, perda ou diminuição do apetite, náuseas e vômitos, extremo cansaço, fraqueza, manchas e erupções na pele semelhantes a sarampo, principalmente no tórax e membros, dores musculares, nos ossos e articulações.

Nem todos os sintomas se manifestam, ao mesmo tempo, num paciente e nem sempre todos eles ocorrem em uma mesma pessoa. Sendo assim, como estes sintomas podem ocorrer em outras doenças também, ao surgirem qualquer um deles, o paciente deve procurar uma Unidade de Saúde para ser examinado pelo médico que fará o diagnóstico, dará orientações sobre a doença, e os sinais de gravidade, e prescreverá o tratamento adequado para a fase da doença em que o paciente se encontra. Mesmo a Dengue grave tem início igual ao da Dengue clássica.

Os sintomas que indicam a ocorrência de formas graves da Dengue podem se manifestar e agravar levando o paciente a óbito em menos de 24 horas. Habitualmente esses sintomas surgem quando tem inicio a queda da temperatura ou o desaparecimento da febre, acompanhado de dores abdominais de forte intensidade e contínuas, vômitos persistentes, pele fria, sangramento pelo nariz, boca, intestinos e estômago, sonolência, agitação, boca seca, confusão mental, dificuldade para respirar, perda de consciência, insuficiência circulatória e choque.

CONTROLE DA DENGUE – Até o momento não existe vacina nem qualquer medicamento específico para tratar a Dengue. Para o controle e diminuição dos casos e para evitar os óbitos por Dengue é imprescindível o diagnóstico precoce, o reconhecimento dos sinais de alerta de que a doença está evoluindo para uma forma grave e a identificação dos casos suspeitos de Febre Hemorrágica da Dengue e da Síndrome do Choque da Dengue, bem como o tratamento adequado e oportuno da doença.

O envolvimento da população com o conhecimento da doença e da importância do atendimento médico bem como eliminando os criadouros do vetor (Aedes aegypti) são os principais aliados para que haja controle da doença.

Algumas ações recomendadas são: manter a caixa d’água, tonéis e barris ou outros recipientes que armazenam água, totalmente tampados e limpos na sua parte interna (lavados com escova e sabão semanalmente). Deve-se remover tudo o que possa impedir a água de correr pelas calhas e não deixar a água da chuva acumular sobre as lajes.

No caso dos vasos de plantas, encher de areia, até a borda, os pratinhos dos vasos. Se não tiver colocado areia no pratinho da planta, lavar a mesmo com escova, água e sabão, pelo menos uma vez por semana, fazendo o mesmo com vasos de plantas aquáticas. Jogar no lixo todo objeto que possa acumular água, como potes, latas e garrafas vazias. Colocar o lixo em sacos plásticos, fechar bem esses sacos e deixá-los foram do alcance de animais. Manter lixeiras bem fechadas
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