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Sábado, 20 de abril de 2024

Notícias | Agronegócios

Tnsformação genética do feijão de corda facilita controle de pragas

A Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia desenvolveu metodologia capaz de agilizar a transformação genética de feijão de corda, também conhecido como macassar ou caupi. O objetivo é desenvolver plantas resistentes a doenças que atacam a leguminosa.


A nova metodologia é baseada na introdução direta de genes nos embriões maduros de feijão de corda e permite uma frequência de transformação muito mais eficiente. Segundo o pesquisador Francisco Aragão, as metodologias de transformação genética existentes até então eram pouco efetivas para o feijão de corda, com uma frequência de sucesso de uma em cada 2000 plantas. A metodologia da Embrapa consegue chegar a uma em cada 200 plantas e até uma em 100.

Outra vantagem é permitir a introdução de genes em praticamente todas as variedades de feijão de corda e, por isso, contribui para o melhoramento genético dessa cultura.

Pragas - As doenças causadas por agentes patogênicos, como insetos, fungos, vírus e bactérias, preocupa os produtores de feijão de corda. O ataque de pragas é o pior fator limitante para a produção porque prejudica a qualidade e a quantidade dos grãos produzidos. Dentro do grupo de agentes que podem causar danos à produção do feijão de corda no Brasil, destacam-se os vírus e entre eles, os geminivírus, transmitidos por moscas brancas.

Atualmente, a forma mais utilizada pelos produtores para controlar as pragas é pelo uso de defensivos agrícolas. Para modificar esse cenário, a Embrapa investe continuamente em pesquisas de biotecnologia com o objetivo de desenvolver variedades resistentes a pragas e doenças agrícolas e, portanto, menos dependentes da utilização desses produtos químicos.
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