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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Fiesp e Força Sindical discutem medidas para evitar demissões

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, e o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva (Paulinho), reuniram-se hoje (9) para discutir meios de evitar demissões na indústria. Participaram da reunião, na sede da Fiesp, dirigentes de diversos sindicatos ligados à entidade sindical. Entre as propostas estão a redução da jornada de trabalho, implementação de banco de horas, férias coletivas, licença remunerada e suspensão de contrato de trabalho.


A Fiesp propôs ainda que os funcionários que tiverem sua jornada de trabalho reduzida aproveitem o tempo ocioso para participarem de cursos ministrados pelo Senai, para se aprimorarem, sem custo para eles ou para a empresa. “Os funcionários não precisariam se deslocar, pois esses cursos seriam ministrados na própria empresa. Passada essa fase aquele trabalhador estará aprimorado e em condições até de estar em patamares salariais mais altos, dependendo do que quiser fazer”, disse Skaf.

O presidente da Fiesp destacou que a crise, que teve início em outubro e chegou com restrição e custo alto ao crédito já começa a afetar algumas cadeias produtivas, com empresas concedendo férias coletivas aos seus funcionários, o que representa risco de demissão. “Nossa preocupação maior é a crise não se agravar e nos obrigar a demitir. Queremos buscar alternativas previstas na lei para amenizar essa situação”, garantiu Skaf.

Ele destacou que “a última coisa que o empresário quer é a demissão”. Segundo ele, as demissões não são boas para o empresário, já que preparar um funcionário e ter equipes treinadas demanda tempo. “Tendo saídas, é natural que a opção de demissão sempre será a última. Pretendemos avançar nessas negociações na última semana. Vamos recomendar calma e serenidade aos empresários”, disse Paulo Skaf.

Paulinho afirmou que os sindicalistas estão temerosos com o retorno dos funcionários, que cumpriram férias coletivas ou licença remunerada, e com a possibilidade de demissões para esses trabalhadores. “Queremos que a Fiesp acalme as empresas, que voltam a trabalhar na próxima semana, para que não haja demissões antes de finalizarmos as discussões sobre as alternativas, para evitar a necessidade dessas dispensas”. Paulinho enfatizou que a Força Sindical está disposta a negociar qualquer proposta que esteja de acordo com a legislação.

Na próxima terça-feira, dia 13, uma nova reunião deve ser realizada para continuar a debater o assunto. Skaf disse que a intenção é convidar representantes do Ministério do Trabalho e Emprego, do Ministério Público do Trabalho e da Justiça do Trabalho para também participarem da reunião.
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