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Sexta-feira, 29 de março de 2024

Notícias | Brasil

Termina depoimento de Nayara no fórum de Santo André

Durou quase duas horas o depoimento da estudante Nayara Silva, que chegou com novo visual (cabelos pintados em tons de vermelho), à Justiça. Ela foi escolhida para ser a primeira a falar à Justiça na manhã desta quinta-feira (8) no Fórum de Santo André, no ABC, no processo que apura o assassinato de sua amiga Eloá Pimentel em outubro do ano passado.


Nayara começou a falar por volta de 9h20 e encerrou seu depoimento perto das 11h. Ela e a amiga foram mantidas reféns no apartamento da família de Eloá. O seqüestrador era Lindemberg Alves, ex-namorado de Eloá, que é acusado de ter matado a garota.

Nayara teve atendido o pedido para que Lindemberg fosse retirado da sala enquanto ela é ouvida. Outras testemunhas também devem falar à Justiça nesta quinta.

O promotor do caso, Antonio Nobre Folgado, afirmou que "é praticamente impossível" que Lindemberg não vá a júri popular. “Saindo a pronúncia hoje, haverá um prazo de cinco dias para que a defesa recorra. Se não houver recurso o julgamento será dentro de dois, três meses, acredito”, afirmou Folgado. “Se todas as testemunhas comparecerem, muito provavelmente a decisão sai ainda hoje.”

Os depoimentos desta quinta serão dados para que o juiz José Carlos França Carvalho Neto, da Vara do Júri de Execuções Criminais de Santo André, possa decidir se Alves vai ou não a júri popular. “Espera-se que todas as testemunhas venham depor, sejam ouvidas e logo em seguida o réu interrogado. Logo depois, haverá os debates entre promotor e defesa”, explicou.

Se uma das testemunhas faltar, pode haver uma continuação nos depoimentos, provavelmente na sexta-feira (9). O promotor vai ouvir as quatro vítimas – Nayara, os outros dois adolescentes que foram mantidos reféns no primeiro dia de sequestro e um policial militar – e uma testemunha de acusação – o irmão de Eloá, que estava com Lindemberg antes do crime. “Ele foi levado para fora do apartamento por Lindemberg. Vai provar justamente que a intenção de cometer o crime já estava premeditada", diz o promotor. No total, 22 pessoas serão ouvidas. 

Folgado também explicou que para a decisão o juiz verifica se há dois requisitos no processo: prova da materialidade do crime e se há indícios suficientes de que o acusado seja o autor desse crime. “Nesse caso não há duvidas”, afirmou o promotor, que também disse que ficou comprovado que Lindemberg procurou se proteger antes de efetuar os disparos contra as adolescentes.


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