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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

Notícias | Informática & Tecnologia

O que não aconteceu em tecnologia em 2008

É divertido ler a lista anual dos produtos que nunca são lançados feita pela Wired, a Vaporware (mais uma vez, liderada pelo jogo Duke Nukem Forever - imagem "emprestada" da própria Wired). A gente sabe que tem muita brincadeira na jogada, mas nada como ficar lembrando os boatos que não se concretizaram. O mesmo vale para as notícias - quando você fica esperando algo acontecer, e espera, espera... e nada. Foi o que o site inglês Vnunet, com aquela ironia fina que os britânicos têm, fez: a lista das "não notícias" de 2008. Vamos a elas:


1. Microsoft compra o Yahoo!
Já faz quase um ano e meio que essa história está rolando e, até o momento, a última atualização é uma declaração de Steve (Developers, Developers, Developers) Ballmer de que não há mais interesse na empresa da qual Jerry Yang foi defenestrado. A Microsoft fez a oferta (US$ 44,6 bilhões, em janeiro do ano passado) e a Yahoo! fez doce, depois fez parceria com o Google, depois fez doce de novo, depois perdeu a parceria com o Google, depois disse que aceitava. O imbrólio tem cara de novela, com briga de acionistas, choradeira, demissão de co-fundador e CEO. Pode ser que agora a Microsoft esteja fazendo doce. A ver os próximos capítulos.

2. Crise financeira alavanca a terceirização
Na mente dos analistas de mercado, essa crise financeira seria uma mão-na-roda para o pessoal de outsourcing e offshoring, uma vez que todas as empresas do mundo estariam buscando a redução de custos. Mas não, ainda não houve um boom na contratação de serviços terceirizados. Teve empresa do setor, inclusive, que teve seu trimestre mais fraco em anos. Mas uma coisa a crise vai influenciar nesse mercado. Para se proteger das flutuações, tanto fornecedores quanto clientes devem criar um novo tipo de contrato, muito mais baseado em projetos do que em relacionamentos de longo prazo.

3. Crise financeira atrapalha a TI Verde
Mais uma coisa que o mercado de TI esperava dessa crise é uma grande redução nos investimentos em projetos de proteção ambiental, para aumentar o foco no core-business. Mesmo que as empresas pensassem em frear esses custos, o forte comprometimento de governos como o dos Estados Unidos e do Reino Unido mantiveram as agendas verdes atualizadas. Além disso, o presidente eleito Barack Obama já anunciou planos para dedicar US$ 150 bilhões da economia norte-americana no desenvolvimento de tecnologias limpas nos proximos 10 anos.

4. Knol bate a Wikipedia
Lançado no final de 2007 e liberado publicamente em julho último pelo Google, o Knol chegou prometendo livrar os internautas de todas as características criticáveis do Wikipedia - como, por exemplo, a falta de confiabilidade em muitos dos assuntos abordados. Considerado o "Wikipedia-killer", o Knol impede que artigos sejam editados por usuários desconhecidos por seu autor original e não permite a participação de múltiplos usuários por tópico. Além disso, paga uma participação na receita publicitária para os autores das informações. Mas ainda não pegou. Há quem acredite que esse terá o mesmo fim de outro Google Apps, o Lively, que seria o rival perfeito para o Second Life (aliás, taí outra coisa que nasceu bombando e, aparentemente, morreu na praia).

5. O fim do spam
Essa é prometida ano após ano, desde o famoso discurso de Bill Gates no Fórum Econômico Mundial de 2004. Mas o problema que atormenta milhões de internautas parece estar cada vez mais longe de um fim. Pelo contrário: analistas acreditam que o volume de lixo eletrônico deva manter o inacreditável patamar de mais de 95% de todos os e-mails que circularão em 2009. Para piorar, estão querendo colocar o Brasil (ao lado da Turquia) em uma lista de trolls eletrônicos que ainda não aparecíamos: a de maiores distribuidores de spam.
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