Bandeiras da Palestina sendo agitadas, cartazes de protesto ao alto e música de manifesto. Assim ficou a Praça Alencastro desde às 11h30 de hoje (14), tomada não só por muçulmanos, mas por todos militantes anti-Israel, revoltados com a impunidade do Estado Judeu.

Em todo o mundo, manifestos contra a guerra em Gaza são realizados, e em Cuiabá não poderia ser diferente. Por isso a Comunidade Muçulmana da Capital, com apoio da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB) e o Sindicato dos Jornalistas, organizou o ato de apoio à causa Palestina.

“Precisamos chamar a atenção de todos os governantes. Os árabes querem paz, não guerra”, frisou Samir Saad, presidente da Comunidade Muçulmana em Cuiabá. Enquanto isso, jovens com a bandeira Palestina pintada no rosto distribuíam panfletos acusando Israel de sionismo e genocídio

Atualmente existem 500 famílias muçulmanas em Cuiabá, são aproximadamente 3.000 pessoas. Como muitos adultos não pudessem comparecer ao manifesto devido aos compromissos com o emprego, os jovens engrossaram a linha dos manifestantes.

“Mas não são só muçulmanos que estão fazendo manifesto. Há cristãos, descendentes de árabes e todos aqueles que enxergam a crueldade de Israel” detalhou Saad enquanto apontava jovens com a bandeira da União Nacional dos estudantes (UNE) e outras pessoas sem os marcantes traços árabes.

O caos instalado na Faixa de Gaza causa comoção mundial. Até a ultima contagem, feita segunda-feira (13) pela UNICEF, 275 crianças e 85 mulheres morreram. O total de mortos chega à assustadora marca de 919 pessoas.