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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

Notícias | Economia

Petróleo cai a US$ 36,10 com temor de demanda fraca

Os preços dos contratos futuros do petróleo estão em baixa hoje, porém acima das mínimas registradas mais cedo, pressionados pela perspectiva das implicações da fraqueza na atividade econômica sobre a demanda por petróleo, de acordo com corretores. Os contratos de petróleo na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex) sofriam pressão adicional da expectativa de que os dados que serão divulgados pelo Departamento de Energia dos EUA (DOE, na sigla em inglês) amanhã revelarão um aumento nos estoques da commodity no país.


Às 11h21 (de Brasília), o contrato do petróleo com vencimento em fevereiro negociado na Nymex caía US$ 0,75, ou 2%, para US$ 36,84 o barril, com mínima durante as negociações até este horário de US$ 36,10 o barril. Em Londres, o contrato do petróleo tipo Brent para fevereiro subia US$ 0,39, ou 0,91%, para US$ 43,30 o barril.


Na semana passada, o relatório do DOE sobre os estoques de petróleo nos EUA mostrou um aumento recorde no nível das reservas da cidade de Cushing, um dos principais centros de distribuição do petróleo negociado na Nymex. Os receios de um novo aumento pesavam sobre o contrato fevereiro da Nymex. "Os estoques (da cidade de Cushing) estão muito altos, em um nível recorde, e esta é uma das razões pelas quais as pessoas estão com medo de ficarem expostas ao mercado no momento", disse Eugen Weinberg, analista do Commerzbank em Frankfurt.


Apesar disso, os preços tiveram uma leve recuperação em relação às mínimas do dia depois das declarações do ministro de Petróleo da Arábia Saudita, Ali Naimi, de que o país está produzindo 8 milhões de barris de petróleo por dia, volume levemente inferior à cota de 8,05 milhões de barris por dia estipulada pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).


Os comentários do ministro saudita são semelhantes aos de outros representantes de países do cartel, que reforçaram recentemente o compromisso em implementar os cortes de produção definidos no final do ano passado.


"Como sempre, o mercado não chegará a um veredicto sobre os cortes da Opep até que haja evidências sobre a redução, como um declínio nas importações e nos estoques de petróleo dos países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico)", disseram os analistas Michael Wittner e Remy Penin do Société Générale, acrescentando que os cortes anunciados pela Opep levarão alguns meses para serem aplicados.


Os preços também passaram por uma breve recuperação após a notícia que o fluxo de gás natural da Rússia para a União Europeia ainda não havia sido restabelecido - apesar dos relatos de que o fornecimento já havia sido retomado -, mas o avanço teve vida curta.


"Neste momento é difícil ver qualquer notícia que tenha força para provocar um rali em meio à deterioração na demanda, que é o foco do mercado atualmente", disse Glen Ward, operador do setor de energia da corretora ODL Securities em Londres. As informações são da Dow Jones.
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