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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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Questão da prova de português da Unicamp aborda reforma ortográfica

A reforma ortográfica, que entrou em vigor no dia 1º de janeiro, foi tema de uma das questões da prova de português da segunda fase da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que teve início neste domingo (11). Os candidatos também fizeram prova de biologia.


Um dos itens da questão de português pedia que os candidatos avaliassem e justificassem por que a pronúncia das palavras não iria mudar com a perda do acento.

“Foi uma boa questão. O vestibulando que estivesse acompanhando as notícias sobre a reforma e com os dados da questão não teria nenhum problema em resolvê-la”, afirma Flávia Caetano Ley, 18 anos, que disputa uma vaga em engenharia química.

Hannah Levy, 18 anos, que disputa uma vaga no curso de estudos literários, concorda. "Dava para responder a essa questão tranquilamente."
Uma outra pergunta trazia uma tira de quadrinhos do personagem Calvin em português de Portugal e português brasileiro e pedia para o candidato explicar a diferença dos significados de algumas palavras.

Das 12 questões da prova de português, metade era sobre as obras de literatura. Dos nove títulos que constavam da lista obrigatória, seis foram cobrados. “As questões eram realmente sobre assuntos centrais dos livros”, diz Igo Bignardi, 21 anos, candidato a uma vaga em engenharia civil.

Seu colega, Giovanni Chagas, 20, inscrito para engenharia mecânica, concorda: “Apesar de não ser a área que domino, essas questões não estavam tão difíceis porque não pediram assuntos de rodapé e traziam trechos dos textos em que nós podíamos nos basear”. As outras seis perguntas de português exigiam interpretação de texto.

Biologia

Se a prova de português não foi considerada difícil pelos vestibulandos ouvidos pelo G1, a de biologia foi a vilã. Os Jogos Olímpicos foram tema de três questões, entre elas havia uma sobre o salto da Maureen Maggi, que também foi cobrada na Fuvest.

Havia ainda uma questão que mencionava as algas que surgiram em Pequim na época das Olimpíadas e uma outra que abordava a visão no prático do arco e flecha.

“Pediram coisas muito específicas, como o nome de uma determinada célula responsável pela cicatrização”, afirma Juliana Guerra, 18 anos, candidata ao curso de tecnologia em saneamento ambiental.

“Tinha também uma questão sobre teste de paternidade, que era muito parecida a uma cobrada pela Fuvest no ano passado”, lembra Kaio Marin, 18 anos, que presta para gestão de empresas.

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