Pouco utilizado por Muricy Ramalho e criticado por sua passagem no Morumbi, Juninho está praticamente acertado com o Botafogo. E ainda pode gerar lucros ao São Paulo. A única pendência para oficializar o negócio é a divisão dos direitos econômicos do zagueiro, mas já está certo que o time tricolor fica com 20%.

No acordo para liberar o defensor, que está nas pretensões de Ney Franco, o São Paulo não pagará nada e nem lucra neste momento. Contudo, se o jogador for negociado no futuro, o time paulista fica com 20%. O que ainda não está decidido é a divisão dos 80% restantes - a MFD, fundo de investimentos, e o Botafogo têm discutido isso.

"O negócio está muito próximo de ser sacramentado. Só falta definir a porcentagem que vai ficar com a MFD e com o Botafogo. O que está certo é que o São Paulo fica com 20% e estão sendo feitos os últimos ajustes para ficar bom para todo mundo", informou o superintendente do futebol tricolor, Marco Aurélio Cunha.

São Paulo, Botafogo e Juninho já acertaram as bases do negócio. O zagueiro, que tinha contrato com o São Paulo até 31 de dezembro de 2010, ficará por três anos no clube carioca, sob a esperança de despertar o interesse do futebol no exterior.

Utilizado como titular no início do Paulista do ano passado, Juninho, que chegou ao Morumbi credenciado por seu desempenho no Brasileiro de 2007, perdeu espaço durante a temporada e freqüentou mais o banco de reservas do que foi escalado.

Como o retorno do defensor sempre foi comentado em General Severiano, a nova diretoria botafoguense agilizou as conversas para anunciá-lo o mais rápido possível. O que está próximo de se tornar oficial ainda nesta quarta-feira.