O conglomerado financeiro HSBC reiterou hoje que suas operações foram fortes e acima das expectativas em janeiro deste ano. Em fevereiro, elas ficaram em linha com o esperado. No início deste mês, quando divulgou seus resultados anuais, o presidente da instituição, Stephen Green, já tinha dito que janeiro foi "de fato um mês forte, consistente com os sinais que temos recebido da indústria em geral."
Outros bancos que anunciaram ter tido um bom início de ano em seus negócios foram o britânico Barclays e os norte-americanos JPMorgan, Citigroup e Bank of America (BofA).
O HSBC divulgou também o prospecto para seu aumento de capital de 12,5 bilhões de libras (US$ 17,5 bilhões), sob o qual os acionistas poderão subscrever 12 novas ações para cada cinco que já possuem. Em carta aos acionistas, o presidente do HSBC disse que o aumento de capital irá melhorar a capacidade do grupo de lidar com os impactos do atual cenário econômico incerto e responder a "eventos não previstos". Green também disse que o capital adicional pode ser usado para aquisições.
Os acionistas do HSBC irão votar sobre a proposta de aumento de capital em uma reunião em Londres na quinta-feira (dia 19).
Standard Chartered
O executivo-chefe do Standard Chartered, Peter Sands, afirmou hoje que o banco britânico teve boa performance em janeiro e fevereiro deste ano e caminha para superar a queda global por meio do foco na Ásia, África e Oriente Médio. Sands disse que o Standard Chartered tem uma posição de capital forte, sem planos de demissões, cortes de salário ou reestruturação.
O banco ecoou os comentários de outros bancos internacionais nos últimos dias sobre um bom começo de ano nos primeiros dois meses de 2009, mas Sands não deu detalhes. O executivo afirmou que 2009 será desafiador e reiterou o plano do banco de se concentrar nos mercados emergentes, que, segundo ele, terão uma desaceleração mais curta e menos profunda.
O Standard Chartered registrou aumento de 17% no lucro líquido de 2008, para US$ 3,3 bilhões, com a receita subindo 26%, para US$ 13,97 bilhões. Ao contrário de seus concorrentes na Europa e nos Estados Unidos, o banco escapou de grandes baixas contábeis em investimentos de ativos tóxicos. As informações são da Dow Jones.
