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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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EUA negaram ajuda a Israel para bombardear instalações nucleares iranianas

O presidente George W. Bush rejeitou no ano passado um pedido secreto feito por Israel para que o Governo americano proporcionasse bombas anti-bunker e atacar o principal complexo nuclear iraniano de Natanz, segundo publica hoje o jornal "The New York Times". 


O diário, que cita fontes oficiais americanas que falam em condição de anonimato, informa que a Administração Bush recebeu a solicitação de Israel para voar sobre o Iraque e chegar ao Irã até o complexo nuclear em Natanz, a cerca de 230 quilômetros da capital Teerã.

No entanto, segundo as mesmas fontes, Bush negou a ajuda a Israel, argumentando que seu Governo tinha aprovado um plano para sabotar os supostos esforços iranianos de desenvolver armas nucleares. 

Os EUA conseguiram que Israel mudasse de idéia, pelo menos temporariamente, mas em troca a Administração Bush intensificou a troca de informação com os serviços secretos israelenses, aos quais mostrou os pormenores de seu plano para sabotar de forma secreta a infra-estrutura nuclear iraniana. 

O que os funcionários não conseguiram averiguar foi se Israel tinha pensado realmente em fazer o ataque ou a intenção do primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, tenha sido forçar a Casa Branca a tomar medidas mais firmes contra o Irã, antes que Bush deixasse o cargo.

As fontes disseram a "The New York Times" que, embora Bush tenha informado sobre as possibilidades para realizar um ataque às instalações iranianas, o presidente americano nunca deu ordem ao Pentágono para que preparasse um plano de contingência, ao contrário do que falam alguns de seus opositores. 

Segundo a informação obtida pelo jornal, os máximos responsáveis da Administração, liderados pelo secretário de Defesa, Robert Gates, convenceram Bush de que qualquer ataque ao Irã não seria efetivo, acabaria com a missão internacional de inspetores nucleares e somente serviria para impulsionar o programa nuclear iraniano.

Além disso, também consideraram que uma ação armada no Irã traria uma guerra aberta no Oriente Médio, na qual se veriam envolvidos os 140.000 soldados americanos desdobrados no Iraque.

Os EUA são um dos principais países promotores das sanções ao Irã por causa do programa de desenvolvimento nuclear que o país desenvolve, desatendendo os pedidos da comunidade internacional. EFE


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