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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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Seis piratas morrem afogados após liberar navio na Somália

Seis piratas somalis morreram afogados após liberar o megapetroleiro saudita Sirius Star, informou neste sábado o chefe dos piratas, Mohamed Said. Quatro piratas estão desaparecidos. A embarcação foi liberada nesta sexta-feira (9) após quase dois meses de negociações.


"A pequena embarcação, na qual os piratas voltavam do navio sequestrado, estava sobrecarregada e navegava a muita velocidade, porque eles tinham medo de ser capturados pelas forças da coalizão internacional antipirataria", disse Said.

O proprietário do Sirius Star, Vela International Marine, confirmou neste sábado a liberação do superpetroleiro, mas não precisou a quantia do resgate que teve de pagar.A embarcação também transportava uma parte do resgate, segundo Mohamed.

"Também haviam US$ 300 mil a bordo do barco que ainda não foram encontrados", informou o chefe dos piratas.

O navio, que tem capacidade de transportar 2 milhões de barris de petróleo, estava em poder de piratas somalis desde 15 de novembro do ano passado. A libertação foi confirmada por um porta-voz dos criminosos e pelo Programa de Assistência aos Marinheiros (PAM) que tem sua sede na cidade queniana de Mombaça.

Para o resgate, os piratas exigiam US$ 25 milhões (mais de R$ 57 milhões). Segundo o PAM, ao menos US$ 3 milhões foram pagos (R$ 6,9 milhões). O navio deve ser levado para a Cidade do Cabo, na África do Sul.

Histórico

O sequestro do Sirius Star foi a ação mais ousada dos piratas somalis. O megapetroleiro foi capturado no Oceano Índico, a cerca de 800 km do litoral entre a Tanzânia e o Quênia, e a mais de 1.700 km do litoral de Puntlândia, no norte da Somália, para onde seria levado, logo depois, pelos sequestradores.

O Sirius Star é uma das 19 embarcações da sociedade saudita Aramco e foi construído na Coréia do Sul. Entre os 25 tripulantes há britânicos, croatas, filipinos, poloneses e sauditas.

Recentemente, houve uma explosão no número de casos de sequestros de navios no golfo de Áden, e vários navios de países como China, França, Grécia, Reino Unido, Alemanha e Itália, agora policiam o local.
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