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Sábado, 20 de abril de 2024

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Israel rejeita pressão europeia por trégua imediata em Gaza

Em meio ao avanço dos tanques e soldados israelenses pela Faixa de Gaza, uma missão diplomática da União Europeia chegou ontem ao Oriente Médio para tentar obter um cessar-fogo imediato. Mas Israel resistiu à pressão e recusou conter sua ofensiva. “Estamos lutando contra o terrorismo e não vamos chegar a um acordo”, disse a chanceler israelense, Tzipi Livni, após se reunir com a delegação da União Europeia, liderada pelo chanceler checo, Karel Schwarzenberg, cujo país exerce a presidência semestral do bloco. Segundo Tzipi, Israel agiu para mudar uma situação na qual o “Hamas atacava Israel quando queria e Israel se continha”.


Ontem, as discussões concentraram-se em torno de uma trégua imediata e no envio de observadores internacionais para a região. Javier Solana, representante diplomático da UE, afirmou que os observadores europeus estão prontos para ir para a fronteira entre Gaza e o Egito caso o cessar-fogo seja assinado. Mas a chanceler israelense rejeitou a proposta: “Não vejo no que ela possa ajudar.”

Apesar de manter-se firme, o governo de Israel espera em um futuro acordo convencer a comunidade internacional a obrigar o Egito a impedir o fluxo de armas para o Hamas, segundo um relatório obtido pelo jornal The Guardian. Para tanto, as fronteiras seriam controladas pela comunidade internacional e pela Autoridade Palestina (AP). Esse tratado só seria possível com a participação do governo egípcio, da AP e, sobretudo, com o comprometimento do Hamas.

O Conselho de Segurança da ONU discutirá sobre a situação em Gaza novamente hoje. Países árabes estão elaborando um projeto de resolução para apresentar ao CS, que exige o fim imediato da “agressão israelense” em Gaza.

A ofensiva diplomática foi liderada pelo presidente francês, Nicolas Sarkozy, que, apesar de ter condenado o Hamas, definindo a decisão do movimento de romper a trégua com Israel como “irresponsável e imperdoável”, também condenou a invasão terrestre israelense.

O esforço diplomático da Europa, de caráter emergencial, pretende negociar a suspensão imediata dos confrontos e a liberação da ajuda humanitária para a população civil palestina. Em um segundo momento, seria negociada a suspensão prolongada das agressões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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